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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

OS VERDADEIROS "CANCROS" QUE PORTUGAL TEM DE ELIMINAR...


OS VERDADEIROS "CANCROS" QUE PORTUGAL TEM DE ELIMINAR


Capítulo I - A guerra colonial

Nos anos 60 e meados de 70 Portugal, enfrentou uma guerra colonial, sobretudo nas ex-colónias portuguesas, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. As outras colónias, nomeadamente Cabo Verde, Santo Tomé e Príncipe e Timor basicamente não houve, na prática, envolvimento bélico.
Os movimentos chamados de libertação foram financiados e treinados por potências que estavam interessadas nas matérias primas que essas terras possuiam e possuem. Portugal lutou mais de dez anos para manter um capricho salazarista, mas já se sabia que não passava de um sonho, irrealizável, de manter as ex-colónias debaixo da bandeira portuguesa.
Foram sacrificadas várias gerações que lutaram por uma causa perdida. Os melhores anos de vida de milhares de jovens foram destruidos e muitos morreram, outros ficaram mutilados e os restantes ainda hoje sofrem de stress pós-traumático.
O 25 de Abril de 1974 foi preparado por vários grupos de oficiais do quadro que, ao serviço do comunismo, derrubaram o governo de Marcelo Caetano e criaram uma Junta de Salvação Nacional. Se não fosse o facto de estarmos integrados na Europa, passaríamos de uma ditadura salazarista para uma ditadura do proletariado. O império soviético caiu e isso contribuiu fortemente para o desabamento do " COMUNISMO".
Criaram-se organizações semi-terroristas em Portugal que depois viraram partidos e, alguns deles, estão hoje no activo político e já fizeram parte de vários governos.
O golpe de estado de 25 de Abril de 1974 trouxe, por um lado, a esperança de uma vida melhor para os portugueses mas, por outro, atirou para o abismo cerca de um milhão de portugueses que viviam nas ex-colónias e que acreditaram nos políticos da época.
Os militares do golpe de estado foram os culpados do retorno desses portugueses que ficaram sem nada, e uma boa parte com idade que já nada poderia fazer para recomeçar a sua vida do ZERO. Inclusivamente, li uma carta do Vice-Almirante Rosa Coutinho, dirigida ao Camarada Agostinho Neto, dando-lhe instruções para que o MPLA começasse a matar os portugueses incluindo mulheres e crianças, para que eles se pusessem em debandada, pois teimavam em ficar em Angola e isso ia contra os ideais comunistas da União Soviética.
Hoje temos mais de 150 mil ex-combatentes, muitos mutilados, outros a dormirem nos passeios e em entradas de casas comerciais nas cidades, passando fome, frio e sem qualquer calor humano.
Os ex-combatentes hoje, são vistos pelos políticos como cidadãos de 2º classe que andaram na guerra colonial por imposição do governo da altura, e que agora os querem culpar dessa guerra como se tivesse sido eles, os ex-combatentes, os senhores da guerra.
Esta guerra colonial encheu os bolsos a muita gente nomeadamente aos militares do quadro, oficiais e sargentos, que se ofereciam para ir para as colónias, não para a guerra, mas apenas para se esconderem dentro de gabinetes com uns uisques e uns camarões à mistura e, como não podia deixar de ser, umas mulatinhas e negrinhas para aquecer o ambiente. Trabalhavam de manha à noite a contabilizar os mortos e os feridos e no dia 10 de Junho de cada ano, eram condecorados com cruzes de guerra e outras. A carne para canhão, que era o militar soldado, mal ganhava para os cigarritos e a comida não passava de arroz e massa que mais parecia cola que outra coisa. Em contrapartida, os oficiais e sargentos comiam e bebiam à grande e à francesa e ganhavam para um pezinho de meia que, no fim da comissão, dava para comprar uma casita, isto para os milicianos. Os do quadro enchiam as contas bancárias até dizer basta...
A carne para canhão era exactamente para isso mesmo. Nas colunas motorizadas ou apeadas, os oficiais e sargentos posicionavam-se a meio das colunas, por que sabiam que os "Terroristas" ou atacavam à rectaguarda ou à frente, que era para depois do ataque surpresa fugirem da linha de fogo.

Capítulo II - A vinda de africanos para Portugal após o golpe de estado de 25 de Abril de 1974

O exércíto que estava nas ex-colónias tinha uma componente africana que depois do 25 de Abril de 1974, muitos africanos que pertenciam ao exércíto português vieram para Portugal à procura do "sonho americano". Não tinham nenhuma preparação para poderem sobreviver pelos seus próprios meios pelo que recorreram aos subsídios dos sucessivos governos de Portugal para poderem sobreviver e claro que muito melhor que na terra deles. O tempo foi passando e estes africanos foram procriando ao ponto de cada mulher africana ter, em média, 10 filhos. Com este índice de natalidade, a comunidade africana foi crescendo descontroladamente, obrigando as instituições governamentais a deitar mão à obra, criando habitações e rendimentos mínimos para esta gente poder sobreviver. Os filhos aqui nascidos, por razões de cultura e ignorância dos pais, pouca escola têm e fraca vontade de trabalhar. O maldito branco descobriu África e impôs aos africanos o "trabalho" que era coisa que eles desconheciam e sempre mostraram uma aversão a tudo aquilo que fosse "trabalho". O bichinho foi transportado para Portugal e aqui está, disposto a lutar pela sua sobrevivência. Nasceram os "Guetos" onde se misturaram ciganos e africanos. Nesses guetos criaram-se "GANGUES" que se digladiam pelo controlo das suas áreas. Quando a polícia é chamada, é recebida a tiro e bombas. Culpa-se a sociedade, ignora-se a vítima e perdoa-se o ladrão/assassino...
Ao longo dos anos a imigração tem vindo a aumentar descontroladamente. Qualquer "pé descalço", no sentido de ser iletrado e nem um parafuso saber apertar, vem para Portugal e fica por aí, sabe Deus a fazer o quê... Muitos trouxeram as suas tradições de vendedores ambulantes e é só vê-los na ruas de Lisboa e Porto, a venderem bugigangas africanas e outras. Se fosse um europeu em África a vender nas ruas, iria imediatamente preso, mas como aqui é Europa, tudo se faz e tudo se pode fazer em nome dos direitos humanos, coisa que em África não existe...
Toda a Europa está a caminhar para um beco sem saída. E quando isso acontecer, vai haver uma espécie de "salve-se quem puder"... Já não estarei vivo, mas os meus descendentes com certeza que estarão e isso é que me preocupa.
Outro tipo de imigração da américa-latina também está a criar uma situação de "Favelas" completamente descontroladas, com assaltos à mão armada a Bancos e armas apontadas às cabeças dos reféns. A outra imigração do Leste da Europa também é aquilo que se sabe: organizações de tráfico de mulheres, drogas, prostituição, roubos e assassinatos. A imigração da Roménia é basicamente "raça cigana" que vem para Portugal apenas para viver de expediente nomeadamente andarem nos comboios sem bilhete, acamparem em terrenos sem autorização dos proprietários e dedicarem-se à roubalheira...
Para além de tudo isto, a cultura desta imigração é procriar como mosquitos e o resultado disso, num século ou dois, será termos fortes fricções entre raças que não se encaixam na cultura de cada uma e depois há-de aparecer um "HITTLER" que vai provocar mais uma guerra mundial com consequências desastrosas.
É este o resumo da imigração que temos em Portugal. Não falo aqui das excepções por que essas confirmam a regra.

Capítulo III - Os novos ricos do após 25 de Abril de 1974
Depois do 25 de Abril de 1974, controlada a turbulência gerada pelas FP e outras, começaram a nascer os novos ricos. A máquina fiscal não controlava absolutamente nada. Os novos ricos tinham sinais de riqueza à vista de toda a gente e ninguém questionava de onde vinha o dinheiro ou seja: a sua declaração de rendimentos não passava do ordenado mínimo, mas os seus sinais exteriores de riqueza eram de milhões...
A classe política nascida das cinzas do 25 de Abril, muitos foram licenciados com passagens administrativas e outros até se licenciaram ao Domingo, com exames enviados por fax, etc.. É esta classe política que há trinta e cinco anos nos (des) governa. Cada vez estamos mais pobres, embora tenhamos melhorado o nosso padrão de vida mas, são apenas balões de oxigénio que rebentam a qualquer momento.
O PCP luta pela melhoria de vida do povo mas, por detrás disso, está um objectivo obscuro que é a tal ditadura do proletariado. O Bloco de Esquerda, cujo líder, Francisco Louçã, é um grande orador, também sonha muito alto e, embora gostemos das ideias dele, sabemos que são uma utopia, embora haja algumas verdades. O PS que nasceu no estrangeiro é constituido por um grupo de interesseiros que apenas tem um objectivo: enriquecimento dos seus membros a qualquer preço; viverem à grande e à francesa; passearem pelo mundo fora com recepções de tapete encarnado e grandes comes e bebes e, quando chegar a altura da reforma, apesar de não precisarem dela para nada, sempre recebem uma pequena fortuna todos os meses, com carros, motoristas, gabinetes e secretárias, tudo pago pelos contribuintes. Nunca ouvi dizer que as mordomias destes senhores estivessem ameaçadas. Oiço, sim, constantemente, dizer que a segurança social corre o risco de insustentabilidade ou seja: as reformas miseráveis, que pagam ao trabalhador, que vegetou uma vida inteira a trabalhar, estão em risco de desaparecer.
Quase todos os meses há escândalos deste Autarca ou daquele Ministro. Abrem-se processos que, alguns meses depois, são arquivados pela famosa razão de "falta de provas" ou então arrastam-se anos e anos que acabam por prescrever. Mas é esse o objectivo. Resultado: há um sentimento de impunidade, por parte do cidadão, em relação aos escândalos dos "DUQUES" e "TUBARÕES". E ainda têm o atrevimento de se recandidatarem a lugares públicos. E o zé-pagode, não sei por que raio de carga, vota neles! Será que o zé-pagode também faz parte do sistema ? Só temos a sorte que merecemos...
Falta-me aqui falar do PSD, partido em que sempre votei mas, alto lá, não vou mais na conversa. Cheguei à triste conclusão que PARTIDOS são "PANDILHAS" cujos objectivos são: "enriquecimento dos seus membros a qualquer preço; viverem à grande e à francesa; passearem pelo mundo fora com recepções de tapete encarnado e grandes comes e bebes e, quando chegar a altura da reforma, apesar de não precisarem dela para nada, sempre recebem um pequena fortuna todos os meses, com carros, motoristas, gabinetes e secretárias, tudo pago pelos contribuintes."
Por alguma razão as "PANDILHAS" se digladiam, insultam-se, acusam-se, esfolam-se e para quê ? Não é com certeza para defender o cidadão, proporcionando-lhe o seu bem estar e o dos seus ! Acho que não vale a pena adiantar mais conversa... para um bom entendedor...
Em nome da economia de mercado e competitividade, privatizam-se empresas estatais que, pela sua natureza, geram milhões anualmente que poderiam ir para os cofres do ESTADO para depois beneficiar os cidadãos mais necessitados, mas em vez disso vão para os bolsos de meia dúzia de "SENHORES FEUDAIS". O objectivo dos governos é criar condições para que, quando os seus membros deixarem de exercer o cargo, tenham postos de trabalho, pagos a peso de ouro, nessas empresas que privatizaram e outras privadas que protegem. Temos muitos exemplos de ex-governantes que hoje exercem cargos de "Administradores" em empresas privadas e outras ex-estatais, pagos a peso de ouro. Esta é a Máfia que existe em quase toda a parte do mundo e então em Portugal é regra...

Capítulo IV - Insegurança

Com a invasão de imigrantes completamente iletrados e muitos já com cadastro nos seus países de origem, Portugal está a tornar-se um autêntico "GUETO" afro-latino-americano, à mistura com outros "GUETOS" da Europa .A nossa polícia não tem qualquer apoio por parte do governo. Quando intervem num tumulto qualquer, num qualquer bairro problemático, é recebida a tiro e à bomba e ai daquele, polícia, que dispare... Leva logo com um processo disciplinar em cima. As televisões põem-se a entrevistar os "coitadinhos" ou seja: os "marginais" que dizem o que lhes convém : " que não houve tiros nem bombas; que foi a polícia que disparou e mandou com granadas, ferindo inocentes, bla,blá,blá...". É pena termos esta mentalidade medíocre e defendermos quem devíamos meter na cadeia ou, melhor dizendo, recambiá-los para as suas origens para não criar custos ao contribuinte que depois tem de lhes pagar o "comes e bebes", etc., na prisão.
E o mais caricato é que, aqueles que são condenados, pouco tempo depois estão cá fora com liberdade condicional e, mais tarde, vem-se a descobrir que voltaram à criminalidade e desta vez com mais violência. O Juíz aplica-lhe a medida de coacção de "pulseira electrónica" para poder ficar em casa e ver televisão, fazer amor, etc..

Capítulo V - A entrada de Portugal na C.E.E., actual União Europeia

Ficámos melhor com a entrada para a C.E.E., actual União Europeia, mas continuamos aquém das aspirações do cidadão vulgar. Estamos na cauda da União Europeia em todos os aspectos: padrão de vida dos cidadãos nomeadamente, salários, saúde, educação, pensões de reforma, etc..
O problema desta situação reside no facto de todos os nossos governantes se preocuparem apenas em se governarem a eles próprios, não olhando a meios para atingir os fins. Para além dos governantes temos os grupos económicos, chamados "LOBBIES", que dominam o poder político em proveito próprio com monopólios camuflados para enganar o cidadão, apadrinhados pelas autoridades da concorrência que mais não são do que lacaios ao serviço dos governantes e "Duques". Eles comem tudo e não deixam nada.

Capítulo VI - A mentalidade dos portugueses é também um problema grave

Os portugueses, e a prova está nos próprios políticos e governantes, têm uma mentalidade tacanha de tal ordem, que não conseguem vislumbrar um boi à frente dos olhos, sempre com tendência ao malabarismo, vigarice, inveja, difamação, maldizer, etc..
Será por causa da sua própria condição de vida em que, desde que D. Afonso Henriques roubou este pedacinho à sua mãe, foram sempre espezinhados, achincalhados, sugados, analfabetizados, etc. pelos nossos governantes ?
Convivi muitos anos com muitas culturas e, devo confessar, a minha mentalidade hoje é completamente diferente. Mas cuidado ! Nem todas as culturas são aconselháveis. Aproveitei apenas aquelas que se encaixavam na minha mente. E estou feliz por isso.
Nunca vi, na minha vida, e sou muito viajado, uma mentalidade tão perversa e penso que isto é o fulcro da questão. Precisamos que alguém faça uma lavagem ao cérebro dos portugueses para que este Portugal, pequenino geograficamente, possa ser grande em todos os outros aspectos. Teríamos um melhor governo; o padrão de vida melhoraria; as relação humanas seriam boas enfim,haveria uma volta de 180 graus para o lado positivo.

Capítulo VII - A economia de mercado

Após o 25 de Abril de 1974, destruiu-se o tecido industrial: as pescas, a agricultura, as indústrias de transformação e todo o aparelho produtivo e promoveu-se os serviços e comércio. Portugal é hoje um país de consumo, nada se produz tudo se consome...
Em nome não sei de quê, deixa-se entrar estrangeiros que vêm apenas para aumentar o já fora de controlo comércio. Para além de uma concorrência desleal, estes estrangeiros só vendem produtos dos seus países de origem, contribuindo assim para o equilíbrio das suas balanças comerciais. E agora chamem-lhes " BURROS". Burros somos nós que permitimos um concorrência desleal, poucos ou nenhuns impostos pagam, 95% da sua força de trabalho é composta pelos naturais do país de origem, e os restantes 5% de nacionais trabalham de sol a sol, 7 dias por semana, a troco de um salário abaixo do salário mínimo nacional, para estes estrangeiros.
Temos que ser realistas e deixarmo-nos de paternalismo bacoco, passando a pente fino a vinda de investimentos estrangeiros e só permitir aqueles que, de facto, interessam à economia nacional. Comércio já temos aos pontapés. Os lojistas já se comem uns aos outros...

domingo, 4 de outubro de 2009

O CANCRO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE...


Não queria deixar passar a experiência que tenho adquirido ao longo das minhas consultas ao Serviço Nacional de Saúde. E aqui estou eu, mais uma vez, a denunciar este "CANCRO" que é o SNS.

O meu médico de família marcou-me uma consulta de otorrinolaringologia no Hospital de Vila Nova de Gaia em Abril de 2008. Em Janeiro de 2009 recebi uma carta do Hospital a comunicar-me que a consulta estava marcada para o dia 1 de Outubro de 2009

Feitas as contas, a espera foi de aproximadamente 19 meses. Lá me apresentei no dia e hora indicados no Hospital e fui atendido por um médico que, por sinal, foi bastante simpático.

Depois de eu lhe ter contado a minha história de audição, mandou-me sentar na cadeira e viu-me os ouvidos, tendo retirado alguma cera que, infelizmente, não era o problema da minha audição.

Entregou-me uma requisição para eu vir a uma nova consulta, para fazer uns exames, no dia 28 de Janeiro de 2010, às 10h00.

Não fiz qualquer comentário e despedi-me, agradecendo ao médico a sua simpatia, ao que ele respondeu com um aperto de mão. Eu até lhe disse: " Ó senhor Doutor não convém andar a dar "apertos de mão" às pessoas por causa do H1N1 ( Gripe A)". Ele deu um sorriso e ficou por aí...

A minha questão é muito simples e vai dirigida ao Ministério da Saúde, que é a tutela responsável pelo funcionamento do SNS:

1) - Quando um paciente manifesta a necessidade de ser visto por um médico é por que tem um problema de saúde, não é verdade ?;
2) - Assim sendo, esse paciente deve ser atendido no mais curto espaço de tempo, dependendo da gravidade da situação mas, por pouca urgência que tenha, nunca poderá ultrapassar uma semana, caso contrário poderá haver consequências irreversíveis para o paciente, cuja responsabilidade não é de ninguém, aparentemente;
3) - Como é que se justifica que um paciente fique à espera 19 meses para ser visto por um médico ? Será que, neste caso, os ouvidos podem esperar infinitamente sem correr o risco de qualquer dano irreversível ?;
4)- Depois de uma espera de 19 meses, o médico manda o paciente embora com marcação para exames 4 meses depois ( 28 de Janeiro de 2010 ). Será este procedimento correcto ? Esperar 19 meses por uma consulta e depois ainda ter que esperar mais 4 meses para fazer exames ??? Será que quando se identifica uma doença, o tratamento poderá levar séculos a ser accionado, ou estarão à espera que o paciente vá para debaixo da terra ?

Como utente do SNS, quero aqui deixar bem claro que nem tudo é mau. Os Centros de Saúde funcionam bem, pelo menos o meu funciona bem, mas isto é apenas uma gota de água no oceano da saúde. Os médicos de família têm funções específicas ou seja: apenas receitar medicamentos para doenças esporádicas e passageiras e encaminhar os doentes específicos para um especialista, e aqui é que começa o problema. Quando se trata de um especialista, a coisa parou. Não funciona. Vai-se para a "bicha" anos e anos. Faz-se queixa ao Provedor de Justiça e a resposta é uma prosa tão convincente, alegando que o Hospital está a fazer um esforço muito grande para reduzir o tempo de espera e que até já reduziu, em dois anos, 4,17%, passando de 24 meses para 23 meses a lista de espera.E esta hein ?

Entretanto, enquanto esperava pela minha sorte, que só foi a 1 de Outubro de 2009, em Maio de 2009 apanhei uma "OTITE" que me obrigou a vender uma máquina fotográfica para arranjar dinheiro para ir a um OTORRINO privado. Telefonei num dia à tarde e no outro dia à tarde estava a ser atendido por um OTORRINO. Paguei 70,00. Minha rica máquina que era o único entretenimento que tinha.

Resumindo e concluindo: estamos perante uma corporação que quer , pode e manda; e o governo nada faz. Pudera, os governos são oriundos dessas corporações mafiosas e só com uma revolução é que se poderá eliminar esta corja.

Não se admite que os utentes do SNS tenham de esperar anos e anos por uma consulta de um especialista, quando temos especialistas que trabalham no privado que poderiam e deveriam ser obrigados a participar mais activamente no SNS. Além disso, o tratamento de um paciente do SNS é completamente diferente do tratamento de um paciente do PRIVADO. Mas ainda há mais: os médicos de clínica geral e especialistas treinam nos pacientes do SNS para proporcionar aos pacientes do PRIVADO um serviço de 5 estrelas, ou seja: os pacientes do SNS são as cobaias para os médicos treinarem de modo a prestarem um bom serviço no privado.

O que fazer ? Saíu o Salazar e o Marcelo Caetano mas a merda é a mesma. Só as "MOSCAS" é que mudaram e são mais gordas. Comem mais... Elas comem tudo e não deixam nada...

sábado, 26 de setembro de 2009

AS NOSSAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS...


Sempre que há eleições para eleger candidatos aos vários "PODERES" de governação, os políticos descem ao mais baixo nível ou, talvez ao contrário, sobem ao mais alto nível e percorrem o País com beijinhos e abraços às peixeiras, aos pescadores, aos lavradores,aos sapateiros,às padeiras,ao homem da rua mais humilde e por aí for...

Quando se apanham no "PODER", e durante o seu mandato, fazem vista grossa a toda essa gente que, em campanha eleitoral, beijaram e abraçaram e por aí fora...
Quando voltam as "ELEIÇÔES", repete-se os abraços e beijinhos e por aí fora...

Na minha opinião, deveria ser proibido abraços e beijos e por aí fora, por que isso revela uma falta de dignidade e é um autêntico atentado à saúde pública, e que só tem apenas um objectivo: CAÇA AO VOTO.

Em relação à digladiação dos políticos pelo "PODER", eu gostaria de exprimir a minha opinião: o "PODER", na minha óptica, pertence e é dos eleitores. Os políticos que são elegidos pelos eleitores para governar,são apenas os "Administradores" da Nação, com uma procuração passada pelo "povo" que é quem mais ordena...E o povo deveria ter o "PODER" para demitir o governo sempre que o seu programa apresentado ao povo, na altura das eleições, não estivesse a ser cumprido. Mas lá diz o "dito cujo": se assim fosse não havia candidatos...

Para terminar, considero os partidos portugueses todos iguais nos seus objectivos: enriquecimento ilícito,viver à grande e à francesa, banquetes, tapetes encarnados, guarda-costas para toda a família,desfiles de vaidades com comes e bebes à custa dos contribuintes, tachos para depois de o mandato terminar... Enfim, esta é a razão pela qual se insultam em campanha, esfarrapam-se todos e fazem promessas que depois não cumprem...

Para variar, desta vez vou votar no CDS/PP e quero ver se vai cumprir as promessas pelo menos a de acabar com o rendimento social de inserção para malandros e ainda por cima a maioria é imigrante, e a insegurança/criminalidade que nos últimos tempos tanto os governos como a própria justiça, têm protegido estes criminosos, acusando a polícia de violenta e ignorando as vítimas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CILADA À POLÍCIA RECEBIDA A TIRO E À BOMBA...


CILADA À POLÍCIA RECEBIDA A TIRO E À BOMBA...Este era o cabeçalho de um Jornal que não me recordo o nome agora.

Todo o imigrante que tenho visto a deambular pelas ruas deste Portugal, salvo raras excepções, é completamente iletrado e nem um parafuso sabe apertar. Só não vê quem não quer, por interesses obscuros ou outros, que esta imigração vai transformar este cantinho-à-beira-mar-plantado num autêntico gueto afro-latino-americano, que toda a gente sabe o que é. Não preciso de explicar...

As "Pandilhas" que surgiram após o 25 de Abril de 1974, auto-denominadas de "PARTIDOS", estão apenas interessadas no enriquecimento ilícito e fomentam a vinda de marginais, apelidados de "imigrantes", para atirar areia aos olhos do pacato cidadão português, filho do "VIRIATO".

É que enquanto o cidadão pacato se preocupa com a "insegurança", as pandilhas vão enchendo o saco até dizer basta. É uma técnica que funciona. Mas cuidado !... É que o cântaro tantas vezes vai à fonte, que um dia parte-se todo. Quando este "POVO LUSITANO" acordar, muitas cabeças pode cortar. E lá vão, outra vez, os senhores feudais, que enriqueceram ilicitamente, em debandada até ao Brasil e outras partes do mundo.

A polícia, que tão mal tratada é pelos senhores do "(DES)GOVERNO", qualquer dia entrega as armas na Assembleia da República e manda os deputados e o governo irem para os bairros problemáticos para resolverem a situação... Talvez aumentando o subsídio de inserção social para os 5.000 euros, por mês, por família, nesses bairros problemáticos, minimize a violência que, em vez de tiros e bombas, passem para o terrorismo urbano, tipo ETA, reivindicando, também, um cantinho só para eles.

Viva a República das Bananas...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A CHAMADA DE DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA...



Um homem passa pela porta da Assembleia da República e escuta uma gritaria lá dentro:

“F...da P..., Ladrão..., Salafrário..., Assassino..., Traficante..., Mentiroso...,Pedófilo..., Vagabundo..., Sem Vergonha..., Preguiçoso de Merda..., Vendido..., Assaltante...,Bois...”

Assustado,o homem pergunta ao segurança:

“O que é que está a acontecer lá dentro?
Estão à porrada ?”

“Não” responde o segurança, “para mim estão a fazer
a chamada!”...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

VIRA O DISCO E TOCA O MESMO...


Estou farto de ver sempre as mesmas caras na política e nos governos que nos desgovernam.

Precisamos de caras novas, inteligentes, honestas, que saibam e respeitem o eleitor que lhes dá o poder, não para se auto-governarem mas sim para governar uma nação que nomeia os seus gestores no sentido de distribuir equitativamente a riqueza gerada, pelos seus accionistas.

Estamos fartos de cleptomaníacos que têm enriquecido escandalosamente e a justiça a protegê-los.

Todo o político deve ter em mente que é um cidadão vulgar como outro qualquer, e que só lhe é passada uma procuração para defender os interesses de quem a passou e não os interesses dele próprio, os seus familiares e seus amigos.

Enquanto isto não acontecer, continuaremos a ver enriquecimentos ilícitos sem que a justiça mova uma palha e o cidadão da rua continuará a vegetar, não ganhando para a côdea da broa...

Não há esquerdas nem direitas. Há apenas grupos de interesses. Essa treta de esquerdas e direitas é apenas para enganar o eleitor...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ALGUNS COMENTÁRIOS FEITOS NO JORNAL EXPRESSO ONLINE PELO AUTOR DESTE BLOG




Venezuela: Três detidos por tráfico de droga em voo da TAP


É mais perigoso o toxicodependente do que propriamente o traficante. O toxicodependente rouba/mata para obter a sua dose. O traficante, no fim do dia, só poderá dizer: o negócio hoje correu bem ou correu mal.
É claro que também há traficantes que são toxicodependentes portanto, refiro-me a todos os toxicodependentes.
Vejo, com frequência, os "BAD BOYS" no " canal fox crime" e aí sim: os polícias não brincam. Eles vão a todas as chamadas de urgência solicitadas pelos cidadãos e não têm contemplações pelos prevaricadores. Apontam a arma, mandam-nos ajoelhar-se e depois algemam-nos.
Aqui, em Portugal, quando se chama a polícia espera-se uma eternidade e alegam que têm falta de meios.
Eu acho que o problema está nos dois lados: falta de meios e falta de sentido do dever que a polícia deveria ter. Há uma certa preguiça por parte das forças de segurança.
O motivo que leva o pessoal a ir para as forças de segurança não é pelo sentido do dever mas sim e apenas para ter um emprego para toda a vida.


Cavaco na Áustria

Cavaco: Défice português não compromete o euro



É isto. A crise é para o povo. Aquele que produz e não ganha para a côdea da broa.
Presidentes, Ministros, políticos, magistrados, juizes e toda a função pública superior fartam-se de banquetes, passeatas, tapetes encarnados, festivais e... reformas a peso de ouro.


Moçambique: Afonso Dhlakama diz que "não há condições" para eleições


Conheço muito bem esta terra. Estive lá a combater a "FRELIMO" e depois fiquei por lá alguns anos.

A FRELIMO considera-se o dono da terra. Já o disseram nos Jornais. Não admitem que venha um outro partido tomar conta do poder, quando foi a FRELIMO que lutou pela liberdade do povo moçambicano. É assim que eles pensam.
Afinal lutaram para libertar o povo ou para tomar conta das rédeas do poder ? Quem quiser que responda a esta pergunta...

Os pseudo movimentos de libertação eram apoiados por potências que estavam interessadas nas riquezas que essas terras têm. E ainda hoje apoiam esses movimentos para terem a certeza que os privilégios serão mantidos. Felizmente o Império Soviético caiu e houve uma pequena mudança na política desses movimentos mas ainda há outras potências, nomeadamente a CHINA, a recolher os frutos da ajudazinha que deram aos movimentos.

A única asneira que o Robert Mugabe fez foi tirar os "FARMS" aos ingleses brancos. Ele ainda se mantem no poder, já se sabe como, mas o país está completamente falido.

E Moçambique também o fez, só que os capitães de Abril nada fizeram. Estavam do lado deles. A África do Sul absteve-se, por enquanto, exactamente por que viram a gravidade do problema. Mas não duvido que não o faça no momento oportuno.
E foi por isso que me vim embora de África...


Empresário sequestrado na Madeira assassinado

Este Portugal, que tem sido governado por "PANDILHAS" , alberga criminosos apelidados de "imigrantes que contribuem para a riqueza do país". A verdade é que a grande maioria é criminosa e ainda por cima recebe o rendimento social de inserção. Têm-me apelidado de "XENÓFOBO e RACISTA", mas isso vem de meia dúzia de parasitas que vivem dessas organizações pseudo samaritanas. E também vem de alguns "imigrantes criminosos", que quando se vêem atacados, escudam-se com a cor da pele.
Já disse e reitero que, por este andar, vamos ficar pior que os países da américa latina e de áfrica.
Chamem-me o que quiser...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

AGENTES RECEBIDOS A TIRO POR "GORILAS"


Agente da PSP baleado já teve alta
Um dos agentes da PSP que foi baleado na face, ontem, num bairro da Amadora já teve alta hospitalar. O outro agente, também atingido na face e globo ocular, foi operado e tem prognóstico reservado.



A política de imigração dos governos sucessivos, após o 25 de de Abril de 1974, conduziu a este estado de insegurança que não tarda muito rivalizará com os EUA, ÁFRICA e AMÉRICA DO SUL. A única diferença é que nos EUA há uma força policial que trata os delinquentes como deve ser: aponta-lhes a pistola à cabeça, manda-os deitar no chão, são de seguida algemados e levados para a prisão.
90% da imigração em Portugal nada sabe fazer, para além de traficar droga, roubar, matar, etc.. E mesmo os descendentes de imigrantes que já nasceram em Portugal também levam o mesmo caminho: não querem fazer nada nem sabem nada. Preferem a marginalidade que é mais lucrativa.
Estamos a caminhar a passos largos para uma america latina em que os "GANGS" desafiam a polícia e atiram a matar.
É pena é que os governantes que deixaram chegar a segurança a este estado, não sejam os primeiros a levar um tiro na caixa dos pirolitos. Aí a coisa mudava de figura.
Enquanto esta classe privilegiada estiver protegida e não sofrer as consequências, o aumento da criminalidade vai continuar com consequências inimagináveis...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

SAÚDE SOFRE DE DESGOVERNO



Transcrição de um artigo publicado no Jornal "EXPRESSO" online e os seus respectivos comentários.
Os comentários de "GRINGO" são da autoria deste BLOG



A Saúde em Portugal é mal governada e padece de falhas sistémicas de longa data. Relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde é apresentado hoje.
Vera Lúcia Arreigoso
0:01 Quinta-feira, 18 de Jun de 2009



O sistema de saúde português tem uma doença crónica: uma falha sistémica na governação. O que é? Em resumo, os problemas "que persistem independentemente de quem governa e das políticas que adopta". O diagnóstico consta do mais recente relatório (Primavera 2009) do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS).

Os sintomas da maleita são vários. Ausência de um 'centro' inteligente de análise e direcção estratégica, falta de planeamento estratégico a longo prazo ou inexistência de uma forte componente analítica. Na prática, demonstrados pelo "acentuado envelhecimento da população médica e o aproveitamento pouco adequado dos profissionais de enfermagem" ou pelo "fecho de maternidades, urgências e outros serviços hospitalares fora de qualquer planeamento local integrado baseado nas necessidades concretas em cada região", por exemplo.

As críticas prosseguem com decisões sem fundamento técnico, e os peritos citam as parcerias público-privadas (PPP). "Prevaleceram a proverbial falta de base analítica minimamente aceitável para decisões deste grau de responsabilidades, a substituição de um recomendável bom consenso social pela 'pressa do facto consumado', processos técnicos de baixa qualidade e uma considerável incerteza em relação ao futuro quanto aos riscos e benefícios destas decisões apressadas".

E sobre esta relação com o sector privado, nem o Tribunal de Contas escapa ao escrutínio. "Uma recente auditoria do Tribunal de Contas reconhece, tardiamente, aquilo que repetidamente tem constado nos relatórios do OPSS", lê-se. A saber: "Que o modelo concebido e implementado imprudentemente em relação ao interesse público, que os processos de gestão adoptados foram incompetentes, que um número importante de PPP, pelo adiantado dos concursos (não pelos seus méritos) tornaram-se factos consumados de resultados imprevisíveis no futuro".

Contudo, também há elogios. As respostas sociais para o envelhecimento, a detecção e tratamento atempado da tuberculose pulmonar, a lei do tabaco, a redução nas listas de espera para cirurgias, a revitalização dos processos de contratualização e a reforma dos cuidados primários. Mas, uma vez mais, há reservas.

O relatório da Primavera deixa claro que "em sete anos a espera média para a realização de uma cirurgia não programada passou de 571 dias para 152 dias" mas, "mantém-se ainda um tempo de espera excessivo para as doenças neoplásicas malignas com indicação para cirurgia". A par, são referidas as mais-valias das Unidades de Saúde Familiar, contudo, salientando a confusão na formação dos agrupamentos de saúde.



8 comentários | Comentários 1 a 8 ] [ 560 visitas ]



Falha humana no centro da questão
dedalo11, 2 pontos , hoje às 9:22
O Sistema nacional de Saúde em Portugal, não é bom, mas também não é mau, pelo menos ao nível das estruturas. O que não se concebe é que o acesso aos cursos de Medicina ainda seja tão elevado que possa estar a deixar muitos jovens realmente vocacionados para serem médicos, de fora, por décimas e até milésimas, e que existam enfermeiros desempregados, escolas de enfermagem a abarrotar e um pouco por todo o lado haja, ao mesmo tempo queixa de falta desses profissionais de saúde. Mais uma nota: ao nível dos auiliares dos hospitais, a incompetência é tanta que parece terem feito formação "familiar", já que muitos dos auxiliares (a mairia), tratam os doentes como se fossem filhos, mas bastardos. Existe uma tão grande inconsciência a esse nível, que se chega ao ponto de fazer obras em hospitais com os doentes acamados a terem que ouvir marleladas e serras mecânicas durante 8 horas por dia... E, em alguns casos, a retirar as camas para os corredores com correntes de ar, para colocarem equipamentos novos em alguns quartos. Já vi isso pessoalmente.


desgoverno
B l u e S k y, 2 pontos , hoje às 10:10

- Enfermeiros que levam material do hospital para familiares amigos ou outros negócios...
- Médicos que levam material do hospital para os seus consultórios para os amigos e para os familiares...
- Médicos que consultam clientes seus nos hospitais...
- Médicos que operam clientes seus nos hospitais...
- Médicos que conversam no seu horário de trabalho com outros médicos e com pacientes em fila de espera...

Portugal está a saque.
Culpam-se muitas vezes os governos mas somos nós os primeiros a arruinar o país.


VOTA PANDILHA FORÇA PORTUGAL!
Sebastião da Treta, 1 ponto , hoje às 8:24
Abaixo o Sócrates!

E ainda ficam zangados que os chamamos de Media da Treta...


O MAL É QUE:
latrum, 1 ponto , hoje às 8:26

Desde há muito que o SNS está desenhado para satisfazer a corporação dos médicos, não sendo esta situação, exclusiva desta classe mas de todas as corporações que servem o Estado (juizes. professores, etc.), direi mesmo que o Estado no presente é um instrumento de exploração dos cidadãos contribuintes líquidos.


Re: O MAL É QUE:
G.R.I.N.G.O., 1 ponto , hoje às 14:24

Ora aqui está o "cancro" do SNS. Poucas palavras diz tudo...





Unidades de Saúde Familiar
J.camacho.lanca, 1 ponto , hoje às 9:22
Acredito que os utentes que dispõem de médico de família nas USF estejam satisfeitos.
Contudo no Centro de Saúde de Santo Condestável saíram médicos para a USF de Sete Rios, não tendo os mesmos sido substituídos. Assim, eu que tinha médico de família, deixei de ter desde final de 2007. O mesmo acontece com milhares de utentes deste centro de saúde. O sistema prejudicou uns para beneficiar outros.


DOIS SNS
G.R.I.N.G.O., 1 ponto , hoje às 12:47

Temos dois " Serviços Nacionais de Saúde ". Um para toda a máquina do estado nomeadamente funcionários públicos, polícias, magistrados, juízes, governantes, etc., e outro para a "CARNE PARA CANHÃO" que é o cidadão que trabalha para o sector privado, o tal que produz e sustenta a máquina do estado.
A máquina do estado tem regalias na saúde e outras que o sector privado não tem. Mas é o sector privado que paga os vencimentos e proporciona essas regalias à máquina do estado. Ou seja: os parasitas ( estado e seus lacaios) têm as regalias todas em detrimento do cidadão do sector privado que é tratado como "carne para canhão" e, para cúmulo da pouca vergonha, é ele que sustenta essas mordomias da máquina estatal.
A minha médica de família marcou-me um consulta de Otorrinolaringologia em Abril de 2008 e em Janeiro de 2009 recebi uma carta do Hospital a dizer que a minha consulta estava marcada para o dia 1 de Outubro de 2009. Ou seja, tenho de esperar 17 meses por um consulta de otorrinolaringologia. Quando os meus ouvidos estiverem podres é que o OTORRINO vai ver qual é o meu problema.
Como a situação se agravou, tive que recorrer a uma consulta privada tendo sido atendido no dia seguinte ao meu telefonema ou seja: em 24 horas fui atendido por um OTORRINO que me cobrou 70 euros e não respondeu às minhas dúvidas.
Resumindo e concluindo: será isto um SNS competente e atento às necessidades dos seus utentes ? Cambada de cleptomaníacos que nos (des) governam...Eles comem tudo...


Mas temos excelentes campos de Futbol
Alves1, 1 ponto , hoje às 13:36

Pagamos mais pela saúde , fecharam-se maternidades, hospitais, retiraram-se valências dos hospitais.
Mas temos excelentes campos de futbol pagos em parte pelos contribuintes. Temos também excelentes hospitais particulares, onde aqueles que desviam o dinheiro de nossos impostos e os gestores que nos metem a mão no bolso, são tratados.
O SNS está moribundo, temos menos comparticipação nos medicamentos, os meios de diagnostico são os mesmos de há 20 anos atrás , pagamos taxas moderadoras mais caras. Um boa parte da população não tem médico de familia.
A saúde é o espelho do país, portanto quem sofre de desgoverno não é só a saúde...



Isto parece um circo
Nanquim, 0 pontos (Despropositado), hoje às 4:25

A propósito das reformas e neste caso da Saúde, fico com vontade de ir ao coliseu em Lisboa, imitar os gladiadores romanos e dizer:
-Avé Cesar Socrates... os que vão morrer te saúdam!!!

sábado, 13 de junho de 2009

EXCERTOS DE COMENTÁRIOS ONLINE DO EXPRESSO...






PIDE- DGS
DuarteSilva.S, 1 ponto , hoje às 0:17
Pois eu peço que se investigue muito mais atrás.
Que seja investigada a fortuna pessoal de Mário Soares e família, ganhos à custa de rapina pessoal, disse-lho um dia em Belém,
O vagabundo Mário Soares e digo vagabundo, porquanto ele andava desertor pela Europa.
Investigue-se também o cidadão Almeida Santos, cuja filha se suicidou em Lorenço Marques, porque tinha vergoha do pai, bem como o Banco Nacional Ultramarino, têm provas conta eles, xerografadas.
Nem falo do Rosa Coutinho ou de Álvaro Cunha ou Manuel Alegre (todos KGB).
Vamos nessa?
Vamos lavar a roupa suja?
As provas estão guardadas em London, bem como as do assassinato de Francisco de Sá Carneiro e Adelino Amaroi da Costa e podem ser publicadas.
Perguntem ao MI5 e o SIS.
Vamos fazer História, Portugueses!?
Falo com este à vontade porque estou no Brasil.



Re: PIDE- DGS
(G.R.I.N.G.O., 1 ponto , hoje às 10:29)
Subscrevo na íntegra tudo aquilo que escreveu. Não tenho provas em meu poder, mas as evidências são tão evidentes, que só não vê quem não quer ver.
Tenho a cópia de uma carta do Vice-Almirante Rosa Coutinho, dirigida ao Agostinho Neto do MPLA, a pedir-lhe para matar os brancos, a começar pelas crianças, para espalhar o terror e assim obrigá-los a abandonar Angola, para que os ideais comunistas seguissem em frente...
Este Portugal está cheio de bandidos e assassinos, disfarçados de empresários e políticos...



Re: PIDE- DGS
(DuarteSilva.S, 1 ponto , hoje às 17:28)
Também a tenho meu amigo, além de outras coisas guardade em mãos de Patriotas, cá pelo Brasil.
Nem todas seguiram para a KGB, como o fez Álvero Cunhal, agente de tal secreta.
Algumas safamos a tempo e estão em boas mãos.
Você é um Homem Bom.
Que Deus o abençoe e se um dia passar pela Cova de Iria, lembre-se de mim e dê um "Oi" mental a Nossa Senhora de Fátima, com o carinho quer tenho pela Mãe de Jesus.
Um abraço da dimensão do Atlântico.
Espalhados, mas não divididos.







Re: PIDE- DGS []
(G.R.I.N.G.O., 1 ponto , hoje às 18:06)
Meu caro amigo,
Muito obrigado pelo abraço do tamanho do atlântico. Fui vítima da guerra colonial e agora, com estes politiqueiros da treta, somos vistos com desdém. Qualquer coisa de asqueroso. Sofri na pele os efeitos do golpe de estado de 25 de Abril de 1974, mas que teimam em chamar-lhe "Revolução dos Cravos". De facto, esta revolução dos cravos, encravou muitos portugueses que estavam nas ex-colónias, que foram vilipendiados, espoliados, esquartejados, etc..
Essa escumalha da descolonização anda por aqui a pavonear-se com banquetes, tapetes encarnados, grandes mansões, grandes carros, grandes passeatas, etc..
Um abraço do tamanho do Mundo para si

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O REVERSO DA MEDALHA - ÁFRICA MINHA


NÓS AQUI DAMOS AOS AFRICANOS RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO, HABITAÇÃO DE BORLA, SAÚDE DE BORLA, ESCOLA DE BORLA, ABONO DE FAMÍLIA, ETC. MAS OS AFRICANOS EM ÁFRICA VÊEM-NOS DE ACORDO COM UM EMAIL QUE CIRCULOU POR TODO O MOÇAMBIQUE E QUE ABAIXO TRANSCREVO:



"BIM: o último baluarte de Salazar


Li, como muitos o fizeram, um texto escrito por um cliente cujo titulo era Coisas do BIM. Em linhas gerais o cliente mostrava a sua indignação pela forma boçal e racista com que foi tratado por um alto quadro desta instituição, que como os números indicam, é o maior banco do país e consta na lista das maiores empresas de Moçambique.

O aludido texto criou-me um duplo sentimento: de satisfação e desilusão. Satisfação porque veio a público a podridão da doentia personalidade dos que detêm as rédeas daquele Banco de capitais Portugueses.

Começa assim um prenúncio da 23 revolução que os Moçambicanos devem se empenhar.

Ficou claro para todos, que o que se passou com este cliente é apenas uma pequena imagem do que acontece em todas empresas em que os gestores são provenientes do país rectangular da Península Ibérica.

Senti-me desiludido porque perante esta ciclópica injustiça, a maior parte de nós mais não fez que reenviar o mail e esboçar um sorriso, como que a dizer missão cumprida. Não! meus irmãos, a missão ainda não está cumprida, não devemos ficar descansados, não devemos pregar o olho enquanto não for eliminado o último opressor, como dizia o saudoso Samora Machel.

Compatriotas! Eu faço um apelo: temos que completar a nossa independência, façamos uma revolução cultural.

Existe um chavão muito propalado que diz que o Moçambicano é hospitaleiro, pacato, simpático,etc.. Estas palavrinhas mais não são que uma espécie de ópio para perpetuar a nossa subserviência, como já havia anotado

Ungulani Ba Ka Kossa.

Não nos devemos fiar nessas palavras de mel misturadas com fel, temos que ser donos do nosso destino, não precisamos que nos venham dizer o que somos para nos conhecermos. Ora! Para dizer a verdade vejo nisso uma ironia cíclica, na Europa os Portugueses são também reconhecidos como povo hospitaleiro, e com esta palavra mágica os povos da Europa Central e os Nórdicos vão curtindo sossegadamente as belas praias do Algarve tendo um Lisboeta como guarda-roupas ou como bysiter.

Mas, voltemos ao BIM. Tive que fazer pesquisas para entender como é que o tal de Dr. Luís Palminha do BIM, nascido na Mafalala, onde brincou aos barquinhos de papel nas turvas águas dos charcos junto ao mercado ,vem a ribalta mandar lixar um seu conterrâneo e toda a sua raça! ! ! ! ! !
Das entrevistas que fiz passei a saber que afinal de contas a questão no BIM é bem pior. Por exemplo, dizem que existem directores portugueses que passam o dia todo em plena coma alcoólica e só chegam ao serviço na altura da saída, aos berros como uns escorpiões assanhados. Os tipos usam e abusam dos subordinados, insultam, humilham, ferem, denodados. E, perante tudo isto o Dr. Machungo permanece surdo e imoto. Estranho hein! !

Foi-me igualmente dito que existem portugueses álcool-dependentes, que quando não tomam um copinho, estremecem que nem um carro sem amortecedores.

Há um jovem lusitano que em pleno período laboral exala tanto álcool que da vontade de vomitar aos que com ele tomem o mesmo elevador.

Chega a dar a impressão que o Eng. Jardim decidiu mandar para Moçambique os alcoólatras do BCP. Talvez seja em razão disso que nada mais fazem que berrar, vociferar, injuriar, insultar.

Retomando o nosso propósito, um colaborador da Direcção de Recuperação de Credito, chegou a dizer que o tal cliente até foi tratado com compaixão, porque os subordinados do Dr. Palminha já estão calejados, pois, já lhes insultaram as mães, as avós, as irmãs e todas as putas da família.

Dizem que os expatriados, como são conhecidos os descendentes de Salazar, gozam dos mais elevados privilégios, os salário estão acima dos 3.500 dólares americanos e para pessoas que nem sequer concluíram o Liceu.

Enquanto que um Moçambicano de melhor formação tanto académica quanto profissão, sob o tal regime caricato de exclusividade de funções, aufere menos de 8.000.000 de Mt! !!!!!!!

De mais a mais, os salários estão no segredo dos Deuses, ninguém sabe quanto vence o colega. As subidas de categoria e de salário dependem muito do quão os trabalhadores escovem os chefes, chegaram a dizer-me que existem Moçambicanos que a custo de uma promoção e de preservar o emprego, são obrigados a curvar as costas, afastar as pernas e deixar o orifício traseiro a mercê de muitos chefes gay do BIM.

Para além dos salários chorudos que esses tugas auferem, todos eles vivem nuns condomínios luxuosos: Vila Manica e Pink Village.

Nestes condomínios tudo está a cargo do BJM, a alimentação, o telefone fixo, o telemóvel, o combustível dos carros e as passagens para Portugal sempre que lhes der na tola. Isto para não falar de subsídios e assistência para a família.

Há quem diga que o que o BIM gasta com um expatriado da para custear todos os encargos ao admitir 10 mocambicanos recém-formados na Universidade!

Não compreendo como é que isto é possível! !! Tive que conversar com alguns funcionários seniores do Banco Austral, estes disseram que o ABSA, accionista maioritário, tem um número ínfimo de Sul-africanos em Moçambique, e que a maior parte deles são pessoas de elevada formação tanto académica como profissional.

No Banco Austral existe 1 membro do ABSA para 300 Moçambicanos. Isto é uma antítese com o que ocorre no BIM, onde existe 1 membro do BCP para cada 20 mocambicanos! ! !! praticamente todas as Direcções e secções são comandadas por Portugueses cuja formação é muito duvidosa.

E mais, a maior parte deles passa a maior parte do tempo a viajar e a passear a pobre classe nos cafés de Maputo. O mais grave é que todos os anos desembarcam alentejanos, algarvios, madeirenses mandatados pelo BCP para vir ao BJM ocupar cargos e funções que podiam ser ocupados por Moçambicanos e com a mais valia de um abrandamento das despesas com o pessoal em cerca de 45%.

Para agravar o paradoxo, criaram actualmente um projecto de redução e racionalização de custos para acomodar mais um Português. Neste projecto falam nas várias medidas para poupar papel, tinteiros, etc..Uma manobra para tapar a vista dos Moçambicanos, acusando-os de serem despesistas com o material, enquanto que os custos administrativos mais graves residem nas despesas com os expatriados.

Leva-me a crer que isto é um reflexo da cultura do pobretanas: mal consegue um negócio leva a reboque toda a família mesmo que a maior parte deles estejam só a roncar. Se me permite Eng. Jardim, recomendo que reveja os critérios de admissão dos portugueses no BJM, porque o Sr. como pessoa de largos pergaminhos em matéria de gestão, não vai querer que um dia o BIM venha a decretar falência, certamente. A não ser que o Sr. esteja a cumprir uma agenda politica do governo português de redução do desemprego e da taxa de toxicodependentes, enviando toda a escumalha para África.

Os créditos aos colaboradores são um verdadeiro fenómeno. Tudo se resume a tal capacidade de endividamento, o que significa que só terá mais quem aufere melhor salário, por outras palavras, só os expatriados podem contrair empréstimo de maiores montantes. É uma verdadeira catástrofe!

o madeirense recebe mais, tem maiores beneficios sociais, vai mais vezes ao café mas trabalha menos, ou melhor, finge que trabalha.

Certamente que virão muitos dizer que Moçambique não tem capital e Know-how suficiente, por isso precisa inelutavelmente de investimento estrangeiro.

Que assim seja! Mas quem tiver que investir no nosso Pais tem de ser uma nação com grande expressão na economia mundial e não aquele que é o péssimo exemplo europeu: o mais pobre, o mais dependente dos fundos de coesão europeia, com o maior índice de toxidependentes, de alcoolismo, de analfabetismo mas, paradoxalmente, o pais da Europa onde os homens mais se devotam ao cabeleireiro, manicure, pedicure.

Que desenvolvimento podemos esperar do investimento vindo de um subdesenvolvido, de um país que está sendo novamente colonizado pelos castelhanos. Irmãos! neste aspecto penso que os Angolanos foram muito melhores que nós, na terra dos mangolês só investe de facto quem vem trazer ao Pais valor acrescentado dentro da Geoestratégica económica, como corolário disso Portugal está na cauda da lista dos parceiros económicos de Angola. Sabendo disto, os tugas estão usando todos os meios para lançar as suas garras de papel sobre Moçambique: a sua tábua de salvação.

Moçambicanos! deixemos essa passividade doentia, sejamos proactivos, não aceitemos que no solo fertilizado pelos ossos dos nossos avôs, sejamos violentados por esta forma de novo imperialismo.

Compatriotas! temos a televisão, temos os Jornais, temos os e-mails, façamos panfletos, temos árvores para pregar mensagens, e se estes meios não servirem, temos também catanas, firamos, trucidemos, esquartejemos e enviemos pela TAP o saco com os restos mortais ensanguentados de todos os seguidores da cultura Palminha.

Chipenenhana – um jornalista na clandestinidade

PS 1: estou resolutamente, há semelhança dos que deram a sua vida pela independência, decidido a submergir nesta luta contra a selvajaria dos descendentes de Salazar.

PS2: se o caso do Palminha não for resolvido brevemente, prometo lançar, na maior parte dos jornais, denuncias mais gravosas indicando nomes e as respectivas unidades orgânicas. E mais, estou a espera que me processem, assim talvez o povo receba mais rapidamente a minha mensagem.

Chipenenhana - um jornalista na clandestinidade"

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A LIBERDADE COMEÇA NA MINHA RUA



Pelo seu realismo e pela pega dos bois pelos "cornos, abaixo transcevo um artigo de opinião do Jornalista/Escritor MIGUEL SOUSA TAVARES.

Ao longo da minha vida ainda só vi um artigo que toca na "FERIDA" desta problemática de imigrantes completamente iletrados e que nem um parafuso sabem apertar, vivendo do rendimento social de inserção, casa de borla, saúde de borla, escola de borla, etc., e que se dedicam à criminalidade, vandalismo e destruição do património que o estado lhes concedeu para viverem debaixo de um tecto. É que nos países de origem deste "LIXO" não tinham sequer uma palhota e uma esteira para não apanhar chuva e esticar o esqueleto, respectivamente.
Eu sei que temos que ter uma política de bom senso com imigrantes de áfrica, por que também lá temos muitos portugueses. Mas os portugueses que lá estão não foram para lá para viver do rendimento social de inserção, habitação de borla, saúde de borla, escola de borla, etc.. Os portugueses estão lá a produzir para bem desses países, criando riqueza e emprego para os naturais. Duas situações completamente diferentes.
Os nossos governantes não podem pactuar com estes marginais e há que devolvê-los à suas origens com o carimbo de " PERSONNA NON GRATA ". Se os seus governos não entenderem que bandido é bandido e que, portanto, só há uma hipótese: pedir desculpas aos países de acolhimento e ficar com os seus cidadãos marginais, que se comportam como animais e castigá-los da maneira como entenderem melhor, então é melhor cortar relações diplomáticas e comerciais. Ganhamos mais com isso..
Há princípios que não podemos abdicar, independentemente dos interesses político/económicos que possam existir entre os países. E qualquer país que fique ofendido e cometa represálias por os seus cidadãos marginais terem sido expulsos dos países de acolhimento, o seu governo é tão bandido como eles...



A liberdade começa na minha rua
Miguel Sousa Tavares

"Quando foi construído, o Bairro da Bela Vista em Setúbal, não seria um paraíso, mas tinha condições de qualidade de vida muito razoáveis, muito acima do que os que para lá foram viver estavam habituados e muito próximo daquilo que de melhor um país que não é rico pode fazer por comunidades desfavorecidas. Nem a crise actual nem o desemprego ou a exclusão social podem justificar que, na Bela Vista, como em outros 'bairros sociais' construídos de raiz e com condições mais do que aceitáveis, ao fim de pouco tempo tudo esteja escavacado pelos seus habitantes. Não é porque alguém está desempregado ou se sente marginalizado socialmente que tem o direito de rebentar com o elevador do prédio, pintar e sujar as paredes, vandalizar os espaços verdes ou ficar meses sem mudar uma lâmpada fundida.

O debate desta semana na Assembleia da República sobre os acontecimentos violentos da Bela Vista foi uma oportunidade perdida para que, com a contribuição de todos os quadrantes políticos, se iniciasse uma discussão séria sobre estas questões, antes que o incêndio, por enquanto sob controlo, nos bata à porta, como sucedeu em França ou na Grécia. Infelizmente, estamos em ano plurieleitoral e parece que toda a política se resume a duas abordagens: por um lado, o Governo a fazer a propaganda do que fez; por outro, a oposição a atribuir ao Governo a culpa de todos os males, desde a crise do subprime nos Estados Unidos até à responsabilidade pelos jovens que disparam tiros sobre a esquadra da PSP na Bela Vista.

Pela esquerda, Loucã repetiu os lugares-comuns mais primários da enciclopédia política, exigindo ao Governo "um programa de emergência, a aprovar amanhã, que dê segurança, pão e emprego e acabe com os guetos no país inteiro". Um pouco mais de ousadia e teria pedido um programa social que desse a cada habitante dos guetos um bólide 'quitado' para eles se entreterem a fazer corridas nocturnas clandestinas na Ponte Vasco da Gama ou na Via de Cintura Interna. Visto assim, o problema é simples: o desemprego gera fatalmente violência, a pobreza gera crime. Logo, a solução é simples: emprego para todos (onde?), bem-estar para todos. Quanto custa, quem paga, como se paga, isso são pormenores.

Pela direita, pediu-se o habitual: mais polícia, menos imigrantes, mais repressão. Mas Paulo Portas acrescentou, e com razão, que mais polícia só António Costa é que a teve em Lisboa para a caça à multa.
Pelo Governo, Sócrates fez o que lhe competia - defender a polícia - e aquilo que faz em qualquer situação: responder com números, números que ninguém controla, ninguém sabe se são verdadeiros ou não e se alguma vez saíram das leis e do papel para se transformarem em actos concretos com reflexo na vida concreta das pessoas.

Acontece que todos têm uma parte da razão e ninguém a tem por inteiro. Porque a compulsão para o debate político infrutífero, para o confronto visando exclusivamente as sondagens e a popularite, impede um esforço concertado de todos para se chegar a um consenso sobre uma visão de conjunto para um problema que é mais do previsível que terá de ser atacado, de cima a baixo, antes que se transforme numa bomba de fragmentação a explodir estilhaçando tudo à volta.

Se quisermos começar por ir à mina de água, o problema nasce logo no desordenamento territorial que se tem vindo a agravando. Seria necessário compreender, de uma vez por todas, que quando se seguem anos a fio de políticas que conduzem à morte do mundo rural e ao despovoamento do interior, se está a criar um problema que vai ser sentido a jusante. Quando, como fez este Governo recentemente, se acaba de liquidar a Reserva Agrícola, quando a agricultura é substituída por plantações de eucalipto que não criam um posto de trabalho, ou por campos de golfe, quem não queira ou não possa reconverter-se em caddie ou vigilante de fogos florestais só tem como destino vir habitar um desses guetos nas grandes cidades, onde lhes prometem emprego, com comodidades novas e centros comerciais para passear ao fim-de-semana.

E o mesmo acontece quando não há políticas fiscais agressivas, políticas de descentralização administrativa séria, que fixem populações nos centros urbanos do Interior. E, quando essas populações que desaguaram nas grandes cidades por falta de alternativa, se deparam com uma crise que lhes rouba os prometidos empregos, não lhes restam sequer as relações de vizinhança e de entreajuda a que estavam habituadas. Porque, como bem sabemos, não é por haver uma multidão à nossa volta que estamos menos sós.

Depois, é evidente que a questão da imigração e das quotas para imigrantes é uma questão séria e que precisa de ser debatida, sem preconceitos, quer do ponto de vista social, como criminal. Porque se, por um lado, os imigrantes acrescentam uma multiculturalidade que é salutar, se rejuvenescem a população e até são essenciais para o financiamento da Segurança Social, também parece inescapável pensar que o país não pode acolher, sob pena de graves custos e distúrbios sociais, aqueles que não tem condições para receber decentemente. E se, do ponto de vista criminal, é mais do que abusivo pretender que o aumento da imigração corresponde fatalmente ao aumento da criminalidade, também não há como negar o que todos os relatórios dizem: que a criminalidade violenta, organizada, grupal, está a ser largamente importada e protagonizada por imigrantes, sobretudo do Leste.

O passo seguinte é reflectir até que ponto a construção de bairros sociais - sobretudo se habitados por comunidades étnicas particulares, misturadas ou não entre si - é uma boa solução ou antes um barril de pólvora pronto a explodir. Quantos bairros sociais destes temos com bons resultados? Porque é que em Braga, onde eles acabaram, a criminalidade diminuiu? As populações autóctones rejeitam a integração nos seus bairros de negros, ciganos ou oriundos do Leste? Mas terão elas o direito de decidir ou isso é política inalienável do Estado (foi a questão de Oleiros)?

Decisiva é também a questão de saber quais os limites de actuação que devem ser concedidos à polícia e quais os meios necessários para que a polícia não fique à defesa, entrincheirada na esquadra, enquanto os bandidos ocupam a rua, fazendo dela o seu farwest privado. Mas também é necessário que se assente que um carro em fuga, mesmo que com presumíveis delinquentes lá dentro, não justifica que se atire a matar. E, sobretudo, que a falta de treino ou de perícia da polícia não pode continuar a servir de desculpa para os tiros que são disparados para os pés e acabam por atingir a cabeça dos suspeitos.

E, finalmente, julgo que as próprias comunidades destes bairros têm de ser responsabilizadas, naquilo que são os seus deveres. O país não tem obrigação de pagar prédios que são vandalizados ou jardins que só servem para largar os dejectos dos cães ou passar droga. Os pais têm de ser responsabilizados pelo que fazem os filhos, os condóminos pelo estado do prédio, as associações locais pelo uso dos espaços de fruição comum. E um delinquente de 14 anos tem de ser travado e castigado, antes que se transforme num bandido de 20 anos. A liberdade de não viver cativo de uma minoria de arruaceiros também é tarefa de cada um."

8:00 Segunda-feira, 18 de Mai de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MANIFESTAÇÃO DE RACISMO NEGRO NA BELA VISTA - SETÚBAL


Criaram-se, em Portugal, vários barris de pólvora, de origem africana e cigana. A cada passo temos tumultos, vandalismo, tiroteio à moda "Farwest" nas ruas destes autênticos "BARRIS DE PÓLVORA".

A polícia, devido à sensibilidade da situação, tenta com calma e, de certo modo,com alguma cobardia, acalmar os ânimos e restabelecer a ordem.

Sucede, porém, que esta política de actuação da polícia não resolve o problema de uma vez por todas, mas, sim, vai protelando o mesmo que, cada dia que passa, vai aumentando e há-de chegar a um ponto em que será preciso chamar o exército com os seus canhões e força aérea, para eliminar a onda de selvajaria, violência, vandalismo e criminalidade que não parará, enquanto não houver uma mão forte que tome medidas draconianas e ponha termo a esta barbaridade.

O que aconteceu e está a acontecer na Bela Vista não é mais que uma manifestação de "RACISMO NEGRO" contra o BRANCO que o acolheu e lhe deu casa de borla, subsídio social de inserção, escola de borla, saúde de borla e continua a injectar dinheiro, pago pelos contribuintes, para matar a fome a esta gente que não sabe fazer nada, não quer ir para a escola e nem se quer integrar na sociedade.

Um polícia de uma esquadra do Algarve matou a tiro um ladrão que, por coincidência, era negro e era morador na Bela Vista. Se este ladrão fosse BRANCO e mesmo pertencendo ao mesmo GANG, esta manifestação de "RACISMO NEGRO" não aconteceria.

Vi com os meus olhos, na televisão, um grupinho de "Tombazanas" a bloquear a passagem de um carro da polícia e não deu para ver mais nada por que a câmara mudou de ângulo. Mas deu para perceber que a polícia manteve a calma. Se isto fosse na terra deles "ÁFRICA" a polícia passava-lhes por cima. Se fosse nos EUA a polícia saía imediatamente da viatura e sacava das pistolas e mandava as "tombazanas" deitarem-se no chão, sempre com as pistolas apontadas à cabeça, e de seguida eram algemadas. Vejam no canal "FOX CRIME" como é que a polícia trata os marginais...

Os partidos da esquerda portuguesa justificam a violência com problemas sociais: falta de emprego, blá...blá...blá... É por causa da estupidez de certos partidos e de certas pessoas que isto chegou ao que chegou.

Justificar vandalismo, criminalidade,incendiar carros e contentores de lixo, atacar a polícia com tiros e bombas,com a desculpa que é por causa de falta de emprego e de apoio social,é mais criminoso que os próprios criminosos envolvidos nesta violência.

Nada justifica a criminalidade, violência, vandalismo e o que quer que seja. Temos 2 milhões de portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza e mais 500 mil desempregados, dos quais 180 mil não recebem subsídio de desemprego e, por esta óptica, teríamos então uma hecatombe em Portugal com 2 milhões e 500 mil desfavorecidos a destruir, incendiar, matar, roubar, esfolar, etc. e tal...

Após o "GOLPE DE ESTADO DE 25 DE ABRIL DE 1974" a imigração oriunda de áfrica foi um desastre. Os nossos governos deixaram entrar tudo e todos. 90% desta imigração é completamente iletrada e nem um parafuso sabe apertar.Foi trabalhar para as obras públicas exercendo apenas trabalhos rudimentares nomeadamente transportar ferro, cimento, tijolos, etc.. Os anos foram passando e os filhos foram nascendo e crescendo em Portugal. A educação dos pais é zero logo, os filhos a zero ficaram. Não têm noção da gravidade de fazer filhos sem ter condições para os sustentar e educar, o que resultou naquilo que toda a gente vê.

Criou-se uma sociedade de "marginais" que vai crescendo com o decorrer do tempo. É uma autêntica bola de neve. Os filhos fazem filhos descontroladamente, sem qualquer hipótese de lhes dar uma educação, e a bola de neve vai aumentando.

Estamos, infelizmente, a caminhar a passos largos para uma sociedade de medo e se não pusermos termo a esta situação, doa a quem doer, este Portugal virará mais um país da américa latina ou de áfrica, em que a criminalidade e a violência é o prato do dia...

Os filmes de violência e criminalidade e as notícias do que se passa no mundo, são uma forte influência nas mentalidades subdesenvolvidas. Este caso de violência na Bela Vista foi inspirado nos tumultos da GRÉCIA, exactamente por a polícia ter morto um adolescente. A única diferença é que esta é "RACISMO NEGRO". Mas os "GREGOS" estão-se a virar agora para os imigrantes ilegais que são uma autêntica ameaça à paz e segurança.

sábado, 9 de maio de 2009

A BELEZA DO ORGASMO




Sobre o tema "sexo" muitas piadas circulam na Internet. Eis uma lista de vários tipos de orgasmo:
O matemático: Mais, mais, mais, mais...
O religioso: Ai! Meu Deus! Ai! Meu Deus!...
O ateu: Oh! Que diabo!
O suicida: Ai que eu morro, ai que eu morro...
O homicida: Se parares agora, eu maaatooo-teeeeeeeeee!!!
O exigente: Agora! Agora! Agora!
O enfadado: Hum!
O guloso: Que delícia, que delícia...
O bondoso: Oh! É bom! É bom!
O masoquista: Bate-me, bate-me!
O sádico: Toma, toma, toma!
O negativo: Oh! Não... Não... Nãoooooo!...
O positivo: Oh! Sim... Sim... Simmmm!...
O egocêntrico: Estou-me a vir! Estou-me a vir!
O asmático: Uhh... Uhhh... Uhhh...
O geógrafo: Aqui, aqui, aqui, aqui...
O sôfrego: Outro, outro. Mais! Mais!
O inseguro: É meu? É meu?
O possessivo: É meu! É meu!
O acidental: Ups!
O paternal: Oh! Sim, bebé!
O desinformado: O que é isto? ....o que é isto?
O cozinheiro: Mexe... Mexe... Mexe...
O analista de sistemas: OK!
O rápido: Já está!
O asneirento: FOOODAAA-SE!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

UMA CIVILIZAÇÃO FERIDA


PELA SUA BELEZA E OBJECTIVIDADE, ABAIXO TRANSCREVO UM ARTIGO DE OPINIÃO DA JORNALISTA "CLARA FERREIRA ALVES"






Uma civilização ferida
Clara Ferreira Alves
8:00 Segunda-feira, 4 de Mai de 2009



"Lembrei-me de crepes chineses, nem sei porquê. Crepes chineses gigantes, enrolados em cobertores e lençóis sujos. A muitos nem se lhes vê a cabeça ou os pés. O corpo escondido dentro da manta, ou atrás de um caixote de cartão com as sobras do anúncio da televisão coreana com ecrã plano e alta definição. Os corpos em baixa definição, difícil perceber que ali dorme um ser humano, ou ressona, ou bate as pálpebras em vigília, dentro dos papéis amachucados e atrás dos cartões e dos sacos de plástico. Os sem-abrigo, sem casa, sem emprego, sem família, sem domicílio certo, sem título de cidadania. Há muito tempo que não via tantos em Lisboa a dormir ao relento e ao frio, porque o vento que sopra do rio é gelado de madrugada, antes de as primeiras gaivotas acordarem.

Estão por baixo das arcadas dos viadutos do caminho da cidade nova e do Parque das Nações, estão por dentro e por fora da Estação de Santa Apolónia, estão nas grutas naturais das arcadas do Terreiro do Paço, nos recantos da Praça do Município, nos pórticos cobertos do Teatro D. Maria, nos cantos do Rossio e nos degraus da Estação do Rossio. Estão no côncavo dos prédios de ruas e avenidas, nos portais das igrejas, nos bancos dos jardins. Certas zonas da cidade têm mais do que outras, talvez porque os sem-abrigo tenham a seu modo instituído um mapa da destituição, um bairro de itinerário e poiso dos seres sem morada certa. Juntam-se.

Os "crepes chineses" jaziam nos esconsos dos viadutos junto a Xabregas que ligam a Baixa ao aeroporto, à ponte, à auto-estrada do Norte, do Sul, à CRIL e à CREL e aos Eixos. Todas aquelas belas estradas que cortam uma Lisboa que nem sabemos onde fica ou que nome tem. Os carros por cima, na grande velocidade nocturna, e por baixo, visíveis para quem venha devagar ou pretenda fazer inversão de marcha, os corpos enrolados e quietos. Uma dúzia deles. Àquela hora nem os bons samaritanos andam a distribuir sopas e agasalhos.

O número aumentou e continua a aumentar. Houve um período, nos anos 90, em que Lisboa quase não tinha sem-abrigo nem pedintes. A maioria dos vagabundos era engrossada pelos drogados recuperáveis e terminais. Ou morriam como aves no Inverno ou se transformavam em sociedades unipessoais de arrumação de automóveis. Os arrumadores. Havia o grupo da sopa dos pobres e a malta do Casal Ventoso e dos bairros abarracados, que assombravam as ribanceiras e as fronteiras da cidade. Não havia o que há hoje, homens e mulheres, mais homens do que mulheres, nem sempre de nacionalidade portuguesa, que olham para nós com olhos duros e nem estendem a mão. Muitos não são pedintes, são desempregados, gente que o sistema deixou cair das malhas de protecção do Estado Social. Perderam o emprego, depois a casa, depois um domicílio certo, e a partir de certo estado de indigência, quando o cheiro a matéria humana afasta o que é humano, não há maneira de regressar ao mercado de trabalho ou à dignidade. Ou arranjar uma família ou um amor. Se não podemos abolir os pobres ou, como se diz agora, incluir todos os excluídos, também não podemos ignorar a mancha alastrada no chão. O que fazer com esta gente? Mais, o que fazer com esta gente quando andamos ansiosos sem saber o que fazer com nós mesmos?

Todos os dias abrimos um jornal, enquanto houver jornais, e vemos o futuro pintado de negro, números assustadores e profecias catastróficas. O futuro é evanescente, disperso entre as calamidades naturais do aquecimento global, o fim da sociedade de abundância e a queda dessa entidade abstracta e aterradora que é o sistema económico-financeiro do capitalismo democrático (visto que o não-democrático parece estar melhor equipado para sobreviver à crise). Abre-se um jornal e imagina-se o nome próprio inscrito na estatística negra. Aquele medo ancestral de acabar nas ruas, de acabar sem nada, começa a tomar conta de todos. Até dos mais ricos, porque os mais ricos têm mais a perder. Os mais ricos são diferentes dos muito ricos, que sofrem a ansiedade da perda relativa e não da perda absoluta. A única vantagem dos sem casa, a única mesmo, é que deixaram de ter essa ansiedade. Perderam o medo de perder tudo, porque já perderam. Talvez isso lhes dê alguma liberdade. É como dizer que os mortos têm a sorte de terem deixado de ter medo da morte.

Enrolados entre dois feriados, o de uma revolução pela liberdade e o da liberdade de trabalhar, celebramos exactamente o quê? O que temos ou o que temos a perder? Tantos anos passaram, tanto dinheiro mudou de mãos, e eles ainda ali estão, os sem-abrigo. Vestígios arqueológicos de uma civilização ferida.

Nota: Circula na net e na blogosfera um falso texto com a minha assinatura, que aparece como tendo sido publicado no Expresso, e que é um enunciado de injúrias a Mário Soares. O falsificador, anónimo, usou o meu nome para caluniar."

sábado, 2 de maio de 2009

MISCELÂNEA POLÍTICA


Vital Moreira agredido e insultado na manifestação da CGTP

A hipocrisia dos políticos leva a este tipo de situações. Aliás, os portugueses até são bastante inactivos em desordens deste tipo, comparado com outros países ditos mais cultos e civilizados.
Os políticos só se vêem entre o povo, quando andam à caça de votos. Depois de tomarem conta do poder, olham para o povo como se fosse qualquer coisa de "ascoroso".
Este senhor, que dizem que é independente, é um hipócrita que apenas se juntou à marcha de protesto dos trabalhadores para ficar na fotografia e caçar votos. Mais nada. Quanto à sua independência, isso é conversa da treta por que se se candidata às Europeias em nome do PS é forçosamente um militante do PS. Se ele mudou de camisola ou seja: era comunista e hoje é socialista, tudo bem. Os tempos mudam e as ideias também. Não tenho nada contra isso. Mas às vezes muda-se não por mudança de ideologia mas sim por interesses pessoais que, neste caso, é o mais certo.
Quanto à atitude de alguns participantes na marcha, é intolerável. É um crime civil agredir o seu semelhante. Aquilo que deveriam fazer era convidar o Snr. Vital Moreira a saír da marcha por ser considerado uma "personna non grata". E aí sim, seria um acto de civismo.
Mas, voltando à política, o que eu queria dizer é que os nossos políticos só se misturam com o povo quando há eleições. Fora disso o povo é visto de longe para que não vá o Diabo tecê-las e os políticos apanharem alguma doença contagiosa. Em campanha corre-se o risco, mas fora dela não há necessidade.


Petróleo: Reservas da Galp dão para abastecer Portugal por 21 anos

O que fazer para combater esta cambada de "Ladrões" ?
Se a GALP tem reservas para 21 anos, isso quer dizer que durante o mesmo prazo, a GALP não precisa de aumentar os preços da gasolina porque a matéria prima já foi adquirida e paga e, portanto, não está sujeita a flutuações de preço.
O problema é que eles usam o sistema de LAST IN FIRST OUT em vez de FIRST IN FIRST OUT. Mas se o LAST IN FIRST OUT for mais barato, então mudam para o FIRST IN FIRST OUT. Isto quer dizer que se tiverem um stock de 2.000 milhões de litros de combustíveis a, suponhamos, ,50 cêntimos litro (preço de custo) em 31/12/08 e em, suponhamos, 31/05/09 tiverem outro stock de mais 3.000 milhões de litros de combustíveis (adquirido de Jan09 a Maio09 ) a ,60 cêntimos litro (preço de custo) a empresa incide a sua margem de comercialização sobre o último preço ou seja sobre sessenta cêntimos.
Exemplo hipotético: ,50 cts PC + 50% mc = ,75 cts PV;
,60 cts PC + 50% mc = ,90 cts PV.
Cada vez que há um aumento na origem, o preço de venda ao pública é ajustado em função do último preço de custo e não em função da média ponderada dos preços de custo de existências.
As autoridades deviam obrigar as gasolineiras a vender o combustível em função de cada lote,só podendo alterar os preços quando os lotes fossem acabando:
Exemplo Hipotético:
Lote 1 de 2.000 milhões de litros=PC,50 cts, PV ,75 cts
Lote 2 de 3.000 milhões de litros=PC,60 cts, PV ,90 cts
Lote 3 de 4.000 milhões de litros=PC,70 cts, PV 1,05 ct
A margem é de 50%.

Santana sem perfil para concorrer a Lisboa, insiste Paula Teixeira da Cruz


A política, hoje, é uma profissão a que todos querem deitar a mão por que é altamente rendível.
O Santana Lopes anda à procura de um emprego, e dentro da área da política, há várias especializações: deputado, ministro, secretário, subsecretário, assessor, director de qualquer coisa, presidente da república, presidente de câmara, presidente de junta de freguesia, governador, etc..
Esta classe de profissionais está apenas interessada em apoderar-se do poder para servir os seus interesses. Sabe que é garantido o enriquecimento ilícito em poucos anos. E mais não digo.

domingo, 19 de abril de 2009

ELE LEVANTA-SE DA CAMA TARDE...



TRANSCRIÇÃO DE UM ARTIGO DE OPINIÃO DE UMA ILUSTRE JORNALISTA, CLARA FERREIRA ALVES, DO JORNAL EXPRESSO

Pelo seu interesse e veracidade, entendi que deveria colocar este artigo no meu "BLOG".


"Ele levanta-se da cama tarde. Diz que tem insónia e não consegue adormecer antes do amanhecer, quando fecha as janelas à primeira luz do sol que penetra através das persianas em raios de poeira doirada. Uns dizem que é preguiça, que não se levanta cedo porque se acomodou. Na verdade, a manhã parece-lhe insuportável porque não há nada para fazer nem de manhã, nem de tarde, nem de noite. Desde que está desempregado pratica uma gestão rigorosa do tempo livre porque o tempo livre é demasiado e não sabe como ocupá-lo.
Existe o problema dos comprimidos que lhe tiram o sono, os antidepressivos que lhe fazem companhia desde que está desempregado. Tentou livrar-se dos comprimidos, mas sem um emprego e um motivo sólido para começar o dia cedo, pisando a manhã como os que têm um emprego e as certezas de um emprego e um salário, foi-se deixando arrastar pelo horário da insónia e do despertar tardio. Que é o horário do desalento. No princípio do desemprego revoltava-se, andava de um lado para o outro de carro, fazia telefonemas a torto e a direito - sabes de alguma coisa? - bebia bicas em pastelarias com os jornais diários do dia, à cata dos anúncios, arquitectava projectos atrás de projectos, vou fazer isto, vou fazer aquilo, tive uma ideia para isto e outra para aquilo, conheces alguém que, etc., punha esquemas em papéis, hipóteses no ar e desenhava uma vida cheia de promessas e colaborações. Alguém viria a precisar dele.
Foram aparecendo uns biscates que o desencravavam. Com a passagem do tempo os biscates foram ficando escassos até desaparecerem. Com a crise, não há biscates, nem hipóteses, nem projectos. Resta de toda essa actividade um vago enunciado de mais um projecto falhado que, eventualmente, arranjaria financiamento... etc. Nem ele mesmo já acredita nestas arquitecturas. Com um meio sorriso diz que tem que manter a cabeça com alguma coisa dentro para não dar em estúpido. Na verdade, sabe que ninguém contrata um homem da idade dele. Mais de 50 anos no mercado de trabalho é o equivalente à morte. Candidata-se a várias coisas para as quais se sente qualificado e nem lhe chegam a responder.
Com a crise, candidata-se a coisas que nunca lhe passariam antes pela cabeça. Coisas abaixo do que julga ser a sua qualificação e o seu estatuto... guiar táxis? Criado de mesa? Jardineiro? Cozinheiro? A idade não perdoa.
Devem-lhe uns trocos de um trabalho antigo que não espera receber. Foi mudando de casa, vendendo as coisas boas que tinha. O carro já se foi, comprou-lhe tempo. Até aparecer alguma coisa, um emprego, um empenho, uma magia que o livre da indigência. Os amigos foram emprestando dinheiro e de cada vez emprestam menos e desesperam mais. Alguns acusam-no de se deixar ir. Deixar-se ir é a única coisa que pode fazer. O desemprego é como um rio lento e tranquilo que arrasta tudo na passagem, detritos, margens, chuvas, aluviões. Tudo o que constitui a identidade social de uma pessoa está, no mundo em que vivemos, ligado ao seu lugar no mercado de trabalho. Quem não tem trabalho é um pária, quem não tem trabalho há algum tempo é um apátrida. Quem não tem trabalho há muito tempo é um vagabundo.
Ele pensava que controlava o mercado do trabalho temporário, habituara-se a viver na precariedade e na incerteza. No pavor da conta por pagar, das cobranças dos impostos. Da chegada do correio. E durante uns tempos aguentou-se sem problemas, aparecia sempre qualquer coisa que o salvava à beira do abismo. Movimentava-se com elegância neste universo de faz de conta, não se queixava, quase consolava os amigos que lhe diziam tens de arranjar qualquer coisa, tens de arranjar qualquer coisa. Ninguém dizia o quê. Nem como. Com o tempo os amigos deixaram de acreditar e compraram-lhe o que puderam para o ajudar. No tempo em que se revoltava recusava-se a ficar em casa a olhar para as paredes e corria a cidade em pequenas tarefas mobilizadoras que não lhe rendiam um tostão e lhe davam a ilusão de uma rotina. Depois vieram os comprimidos, para acalmar, para tapar a angústia.
E agora, pacificado, resignado, deixa-se ficar a olhar para as paredes, concebe um projecto ou outro, vago, vago, e abomina a manhã e o movimento. Como não tem carro, desloca-se pouco. Bate a cidade como um estrangeiro dentro dela e volta para casa. Ninguém acredita que vá arranjar qualquer coisa e ele também deixou de acreditar. O desemprego colou-se à pele. Lembro-me de o ver trabalhar, muito. Como tantos outros, desistiu."

sábado, 18 de abril de 2009

SIGILO BANCÁRIO E ENRIQUECIMENTO ILÍCITO



ALGUNS COMENTÁRIOS EM RELAÇÃO AO LEVANTAMENTO DO SIGILO BANCÁRIO


(AM(Lx), 1 ponto , ontem às 12:45)
O facto de o fisco levar os tais 60% não invalida que, em sede de processo-crime, o Estado acabe por confiscar os restantes 40%...
Isto não tem nada a ver com "legalização" de crimes, tem a ver com o velho problema da prova: é bom não esquecer que quando o Estado acusa alguém de um crime terá que prová-lo! E, como muito bem deve saber, aí as coisas "piam fino"...
Do ponto de vista fiscal é irrelevante a origem do dinheiro, se alguém aumenta o seu património, deverá pagar o imposto devido. A ausência de justificação para esse aumento patrimonial penaliza o contribuinte. Ponto final. A investigação criminal não é do foro do fisco embora este tenha o dever de comunicar às autoridades competentes os indícios de crime que venha a conhecer na sua área de actuação.
Quem ganhou honestamente não tem que se preocupar desde que tenha o cuidado de preservar as provas desses ganhos - quem não deve não teme! No que me diz respeito não tenho objecções a que o fisco aceda às minhas contas bancárias... quem tiver, que se cuide!...





(G.R.I.N.G.O., 1 ponto , ontem às 14:46)
A sua explicação foi muito clara. Contudo, fico na dúvida se o FISCO, depois de cobrar os seus 60%, cumprirá com a LEI e denunciará a origem de dinheiro sujo. E também duvido que, mesmo que o FISCO denuncie a origem criminal desse dinheiro, a nossa justiça, que não funciona ou melhor dizendo, funciona para o lado do prevaricador, alguma vez meta atrás das grades esses ladrões de colarinho branco.
E além disso, temos a problemática dos OFFSHORES, que se não forem extintos, a corrupção, o branqueamento de dinheiros e outras roubalheiras, nunca serão detectados.
Portanto, o sigilo bancário e a extinção de OFFSHORES, a nível mundial, é que poderá minimizar este descalabro. E digo minimizar porque há sempre alternativas onde pôr o dinheiro, por exemplo: subterrâneos com blindagem a ferro e fogo ou talvez debaixo do colchão, mas aí é muito arriscado porque a casa pode arder, ou então ser roubada. Mas também se fosse roubada, seria como diz o ditado: ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão...
Alerta para comentário abusivo Responder

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Meus Caros Ex-Retornados,

Para todos aqueles que desconhecem quais foram os verdadeiros objectivos da "Revolução dos Cravos", em que milhares de portugueses ficaram encravados, aqui está uma prova irrefutável dos objectivos dos militares que fizeram a revolução dos cravos e que hoje estão reformados com patentes de Generais,Almirantes,etc. e com reformas a peso de ouro.

É necessária outra revolução, mas desta vez sanguinária, para limpar da face da terra estes vermes que puseram na miséria milhares de portugueses que combateram pela pátria e acreditaram nos políticos dessa época.

Para lerem esta carta, cliquem duas vezes no rato




 
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quinta-feira, 16 de abril de 2009

LEVANTAMENTO SIGILO BANCÁRIO E COMBATE AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO





Já há muitos anos que venho ouvindo e lendo opiniões sobre o combate ao enriquecimento ilícito e levantamento do sigilo bancário.

Tudo indica que algo se vai fazer antes do fim desta legislatura. Ainda hoje li que, finalmente, o governo vai tomar medidas nesta matéria. O problema é que, sempre que a cor do governo muda, volta tudo à estaca zero, ou seja: revoga-se leis que o governo anterior fez e o novo governo cria outras que são opostas às anteriores. E não passamos disto.

Damos um passo para a frente em quatros anos e depois damos um passo para trás nos quatro anos seguintes. E isto é feito desde que a pseudo-democracia nasceu em 25 de Abril de 1974. Os partidos de poder trocam-se no parlamento e fazem arranjos de "JOBS FOR THE BOYS". Tantos para o PSD e outros tantos para o PS. Depois temos os outros partidos que tentam partir a loiça toda mas que, no fundo, também têm os seus assentos (tachos) na Assembleia para defender.

O enriquecimento ilícito em Portugal é uma prática generalizada e tem sido apoiada pelas facções políticas. E só agora, com toda esta recessão mundial e escândalos de FREEPORT, etc., é que se vai tentar fazer alguma coisa mas, tenho as minhas dúvidas. A ver vamos. É que já há por aí alguns políticos e seus acólitos a coçar o "rabo" com medo de mais escândalos.

A magistrada Maria Morgado foi peremptória: " Os políticos vão para o governo e passados alguns anos viram milionários. Os "Media" não deram grande relevo a este desabafo desta corajosa magistrada. É pena.

Salvo raras excepções, a origem da riqueza em Portugal é proveniente de malabarismos e de espertezas, com a conivência das autoridades corruptas. Os impostos são pagos por aqueles que pouco ou nada ganham e são eles que sustentam a máquina estatal. Os ricos, comparativamente, vão dando umas migalhas para inglês ver.

As nossas autoridades queixam-se da fuga aos impostos por um lado, mas por outro são coniventes para que isso aconteça. Também levam a sua parte de "LUVAS".

A tentativa de fuga aos impostos é generalizada e , até o mais pequenino, tenta fugir. Eu vejo dois factores para que esta tendência seja generalizada:

1º - Os nossos impostos são para engordar as contas bancárias dos governantes e seus acólitos. Não se consegue vislumbrar aonde os nossos impostos são aplicados;
2º - A mentalidade portuguesa não está educada para pagar impostos. E a razão disso será talvez por que os impostos são desviados para outros fins que não os devidos.

E, para terminar, confesso que não tenho nenhuma sugestão a dar para acabar com esta podridão.