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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A Assembleia da República é uma corja de néscios que até são capazes de vender a sua mãe para atingir os seus objetivos cleptomaníacos. Os interesses de Portugal e dos Portugueses foram atirados ao caixote do lixo, quando defendem uma De puta da estrangeira com passaporte português , que vai para o Parlamento chamar de racistas, colonialistas, assassinos e ladrões que roubaram as colónias portuguesas e agora Portugal tem que indemnizar as vítimas. Se eu mandasse, a primeira coisa que fazia era metê-la numa canoa com uma velinha de capulana e enviá-la de volta às suas origens. Lamento que estes criminosos de governantes e políticos dêem passaportes a toda a merda que vem de outros Continentes.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Vejam a merda das políticas europeias. Um Bairro de Migrantes em Paris...Estes governantes europeus deviam ser todos enforcados em Praça Pública...
O Sócrates disse que a Mãe recebeu uma herança de 5 milhões de euros do seu avô que era Mineiro...🤣🤣🤣
Este Papa é um "Jihadista" camuflado. Está completamente senil...Os Católicos devem-se sentir frustrados com esta senilidade...
Agora tiram-se licenciaturas, Mestrados e Doutoramentos, passando por debaixo da mesa...

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Agora tiram-se licenciaturas, Mestrados e Doutoramentos, passando por debaixo da mesa...

sábado, 12 de outubro de 2019

O RACISMO NEGRO EM PORTUGAL 

A ver se finalmente arrumo este tema na minha cabeça e façam-nos de burros, como fazem há anos, mas devagarinho, sim? Que tudo tem os seus limites e o estranho caso desta Joacine Katar Moreira...

Esta Joacine Katar Moreira, é a candidata do LIVRE, tem 37 anos, é natural da Guiné-Bissau, dizem ser licenciada, em História Moderna e Contemporânea, na vertente de Ge
stão e Animação de Bens Culturais, que possui um mestrado, em Estudos do Desenvolvimento e que tem um doutoramento, em Estudos Africanos no ISCTE-IUL.

Esta Joacine apesar de todas estas suas ditas qualidades e nenhuma delas, até hoje ainda comprovadas, tem uma peculiaridade distinta de todos os outros “políticos” “Portugueses”, é que sofre de gaguez e condição essa, que lhe garante mais tempo de antena efectivamente, mas Joacine supera a bem a simples gaguez.

Esta Joacine, sofre de gaguez bem selectiva...

É selectiva e as situações, ou conveniências, sejam elas políticas, ou simplesmente, para criarem dó de alguém, que até a gaguejar, não consegue tempo suficiente, para esconder o seu discurso racista, ora vejamos bem os dois exemplos, em que a candidata do LIVRE realmente tem um discurso fluente.

https://m.facebook.com/story.php...

E aqui outro.

https://m.facebook.com/story.php...

E aquí uma das entrevistas, em que a Joacine candidata sofre da estranha e aguda patologia momentânea.

https://observador.pt/.../joacine-katar-moreira-em.../

Mas confrontada, com o sucedido a candidata elucida a sociedade, com a seguinte resposta elaborada, não posso deixar de me questionar, se a gaguez, será por estar no país, que diz ser racista e marginalizador de minorias étnicas, o mesmo país, que a acolhe a Joacine e muitas outras pessoas, com este mesmo distúrbio mental de cuspirem no prato onde comem.

A mesma estirpe de pessoa, como o Mamadou Bá, que se deliciam, em polarizar as pessoas, ao mesmo tempo, que se esquecem, que o erário público, que lhes paga o ordenado, não vem das pessoas, que defendem.

O simples facto de poderem debitar o estrume, que debitam, pelas suas bocas, é um sinal suficiente, que Portugal, não é um país racista, mas que no entanto, são eles próprios, que estão a criar o racismo e certos energúmenos acreditam nisto do tal racisto.

Parece-me sim, que ”toda esta gente, que muito destila ódio, pelo povo português”, como esta Joacine, apenas entra na onda, dos que querem acabar, com o nosso modo de vida, que conhecemos, com a nossa segurança e com os valores cristãos europeus, com que crescemos.

https://www.publico.pt/.../livre-quer-retirar-educacao...

Para tornar o país, numa selvageria, com cotas raciais a ultrapassarem a meritocracia e conhecimentos de um aluno, para tornar o país, numa colônia africana, em que o povo nativo, é submetido às vontades de uma minoria, que subsiste dos seus parasitismos sociais e do erário público e enquanto, que os portugueses se vêem aflitos, para chegarem, ao final do mês e os seus idosos, sem os medicamentos e os hospitais, ou serviços públicos, em que as Polícias tem as suas mãos atadas, para fazerem cumprir todas as leis da República e que toda esta bandidagem e a sua corrupção, sejam as profissões mais rentáveis e isentas de qualquer escrutínio.

Isto são simplesmente e são bem pagos, para polarizaram a população e levarem as pessoas, ao desespero e consequentemente, ao tal racismo primário da treta, mas que pega bem.

Na África do Sul, os brancos, são perseguidos e mortos e nesta nossa própria terra, somos os tais racistas, quando eles, é que destilam ódio, são eles os verdadeiros racistas, porquê que todos eles, não têm um único deputado branco, nos seus parlamentos das nossas ex-colónias e porque vêm agora, com toda esta conversa da treta do racismo? Pensem bem e abram os vossos olhos, pois isto tudo, não passam de gente vil e com certos golpes teatrais de umas pessoas, sem escrúpulos e movidas, pelo ódio racial e de outras coisas mais.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019


                    PARA REERGUER PORTUGAL
                                 PARTIDO POLÍTICO “ CHEGA “

         70 MEDIDAS PARA REERGUER PORTUGAL


MANIFESTO POLÍTICO CHEGA ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2019 IDENTIDADE NACIONAL E FAMÍLIA

1  Desenvolvimento de um projecto educativo para transmitir o conhecimento sobre a história de Portugal e o nosso contributo para a civilização, com enfâse na formação do país e nos descobrimentos.
2 Recusa total do designado “Acordo Ortográfico” de 1990, que deverá ser suspenso sem qualquer reserva e sem possibilidade de revisão. Este Acordo é uma péssima reforma ortográfica, que na verdade nunca foi cumprido pelo que, não pode estar em vigor em nenhum dos países da CPLP.
3 Supressão da Lei da Paridade e de qualquer tipo de as políticas de quotas. Defendemos uma sociedade justa e não com base na discriminação, defendemos uma sociedade com base no mérito, onde os melhores não serão prejudicados pelos medíocres!
4 Aumento dos benefícios fiscais para famílias numerosas, medidas de apoio à natalidade. Estabelecimento de bonificações proporcionais ao número de membros da família em todos os tipos de bens de primeira necessidade, como eletricidade ou gás ou acesso a bens culturais.
5 Aumento faseado ao longo de 4 anos, das licenças de maternidade para os 3 anos, que seria estendida para mais um ano no caso de crianças com deficiência.
6 Dar equidade ao abono de família, permitindo um aumento significativo para quem realmente necessita de apoio! Assim propomos um aumento de 100 euros para os 1º, 2º, 3º e 4º escalões de rendimentos, para crianças nascidas e com nacionalidade Portuguesa com mais de 36 meses até aos 16 anos.
7 Revogação da Lei do Género e Igualdade, em alternativa a criação de uma verdadeira Lei da igualdade entre homens e mulheres! Obrigatoriedade de autorização expressa, individualmente, do encarregado de educação para qualquer atividade com conteúdo de valores éticos, sociais, cívicos, morais ou sexuais.
8 Defesa e promoção da atribuição da Guarda Partilhada com Residência Alternada em casos de divórcio dos progenitores sempre que ambos demonstrem vontade para tal.
9 Revogação da Lei do Género e Igualdade, em alternativa a criação de uma verdadeira Lei da igualdade entre homens e mulheres.
10 Reforma das leis nacionais de adoção. É também fundamental que as mulheres com gravidez inesperada ou indesejada tenham informações, assistência e alternativas verdadeiras. EDUCAÇÃO
 11 Criação de um sistema de bolsas mais eficiente para famílias com menos recursos, nomeadamente na insenção de propinas. Promover uma lei de mecenato, para que indivíduos e empresas possam participar inclusivamente na criação dessas bolsas, aumentando a dedução fiscal das contribuições.
12 É inaceitável que as crianças do ensino público não tenham todos os professores previstos, o Estado deverá assegurar um abono de deslocação para professores que tenham que se deslocar para distâncias superiores a 100 km através da criação de uma tabela (revista anualmente) de valores, tendo em conta, a distância do local de residência, os valores de mercado imobiliário e a falta de professores na área.
13 Obrigatoriedade dos filhos dos professores deslocados para locais onde há falta de professores e isso implique mudança de residência, terem vagas nas escolas da área onde os pais vão lecionar.
14 Obrigatoriedade de autorização expressa, do encarregado de educação, para qualquer actividade com conteúdo de valores éticos, sociais, cívicos, morais, religiosos ou sexuais, para alunos até ao Ensino Secundário e a proibição da propaganda da agenda LGBTI no sistema de ensino com o fim da aplicação das ideologias de inclusão e ideologia de género no sistema nacional de educação. JUSTIÇA
15 Implementar a obrigatoriedade da exclusividade no exercício do mandato de deputado!
16 Promoção de uma lei de violência doméstica que proteja igualmente idosos, homens, mulheres e crianças.
17 Obrigatoriedade da vítima de violência interpessoal ser observada por enfermeiros forenses, para realização de exame forense, documentação de lesões, preservação e recolha de vestígios e encaminhamento, mantendo a cadeia de custódia da prova.
18 Permissão às vítimas que tenham sofrido de agressões mais graves, de mudar de identidade e a criação de mecanismos legais para que possam beneficiar de perdões fiscais, sociais, bancários, entre outros, quando, em resultado destes crimes, tiverem que abandonar as suas vidas profissionais e deixado de poder cumprir com obrigações cíveis – mormente, com períodos de carência em empréstimos bancários e outras, tendo visto a sua vida completamente destruída a vários níveis, do seu quotidiano.
19 Introdução de legislação, no Código Penal, sobre a castração química como forma de punição de agressores sexuais, a qualquer culpado de crimes de natureza sexual cometidos sobre menores de 16 anos. Na primeira condenação, a castração química é uma opção de quem aplica a pena, na segunda será obrigatória. Pode ser cumulativa com outras penas como a prisão e é aplicada quando o agressor estiver em liberdade condicional.
20 Obrigatoriedade de penas de prisão efectiva para quaisquer crimes de violação, sem possibilidade de pena suspensa.
21 Introdução da pena de Prisão Perpétua para os crimes mais graves, nomeadamente crimes de terrorismo ou homicídios com características especificas.
22 Publicação de dados sobre nacionalidade e origem nas estatísticas de delitos
23 Retirada de todos os privilégios nas prisões (salários, apoios sociais, bolsas de estudo,...) para prisioneiros condenados por terrorismo e quaisquer imigrantes ilegais.
24 Fomentar mais acordos com o sector privado e alguns serviços públicos de forma a que todos os reclusos trabalhem, preferencialmente dentro dos Estabelecimentos Prisionais, de forma a contribuirem para as despesas que os contribuíntes têm com a sua subsistência.
25 Alterar a legislação para permitir a classificação dos bens e valores que revertam para o estado nos processos crime, para um fundo permanente gerido por representantes das corporações policiais, para financiar os agentes dessas corporações que tenham sido lesados fisicamente no combate ao crime ou para as famílias directas dos mesmos.
26 Reforma do Sistema Judiciário para uma independência real do poder político. Todos os membros do Supremo Tribunal deverão ser eleitos por concurso de mérito por e entre aqueles que fazem parte da comunidade da Justiça e não pelo poder político. Supressão do Tribunal Constitucional, sendo as suas funções assumidas pelo Supremo Tribunal de Justiça.
27 Preparar de forma gradual a integração das Forças de Segurança numa única Polícia Nacional, de forma a agilizar procedimentos e conter custos que neste momento são duplicados ou triplicados. A reorganização das forças de segurança,  implicará a melhoria das condições de vida familiar dos profissionais das forças de segurança, porquanto permitir desde logo e num hiato de tempo reduzido o desenvolvimento da atividade profissional em áreas geográficas para as quais teriam de aguardar muitos anos até se obterem as transferências.
28 Qualquer cidadão que cumpra 10 anos de serviço militar terá prioridade em candidaturas ao Corpo de Guardas Florestais, Prisionais, Forças Policiais,...
29 dos 14 aos 18 anos façam diversos tipos de tarefas cívicas em prol da sua comunidade, sobre supervisão das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia.
30 Dotar a nação de meios militares, humanos e estratégicos para uma proteção e supervisão mais eficaz das nossas águas territoriais.
31 Urge a extinção da figura de “excesso de legítima defesa” em caso de reacção violenta das vítimas contra assaltos a estabelecimentos comerciais ocorridos no seu interior, ou em caso de intrusão de estranhos no domicílio em flagrante delito. Idem em caso de ameaça de danos graves por parte de suspeitos insubmissos em acções formais de serviço das autoridades policiais e contra estas. Para tal será ampliado o conceito de legítima defesa diminuindo a amplitude do conceito de excesso de legítima defesa. ECONOMIA
32 Redução dos gastos políticos, nomeadamente com a redução do número de deputados na Assembleia da República. Eliminação de cargos duplicados e/ou desnecessários, de apoios a Fundações que se sobrepõem umas às outras em termos ideológicos, de finalidade,...
33 Acabar com os privilégios dos deputados, colocando em igualdade de direitos com a maioria dos cidadãos, bem como terminar as regalias dos altos cargos públicos, como viaturas ou motoristas, no dia-a-dia.
34 Abolição do Imposto Municipal sobre Imóveis  (IMI). O custo fiscal incorporado num imóvel, quando da sua compra, representa cerca de metade do valor pago pelo comprador ao vendedor. Pelo que continuar a pagar um imposto sobre esse imóvel ao longo da sua vida económica é, de todo, injustificado.
35 Um novo modelo para as reformas baseado na garantia de uma pensão mínima reavaliada com o custo de vida e garantir o direito dos cidadãos de ter suas próprias economias no final da vida profissional que complementam as aposentadorias, nomeadamente na forma de um PPR ou Seguro. Proposta para a existência de um tecto máximo para as reformas e um valor mínimo inicial de 400 euros.
36 Apesar da redução dos impostos para os 6%, propomos a eliminação ou diminuição das tarifas sobre a Electricidade (Imposto Especial de Consumo, a Taxa de Exploração e a Contribuição Audiovisual), a Água e o Gás (IEC e Taxa de Ocupação do Subsolo).
37 Fim do IRC, para micro empresas até 3 funcionários com faturação anual inferior a 150 mil euros.
38 Abolição total dos impostos sobre os bens tributados em casos de herança, para todos os beneficiários legítimos (familiares directos).
39 Apoio aos trabalhadores independentes com a redução da Taxa de IVA trimestral sempre que o vencimento (média mensal) seja inferior ao Ordenado Mínimo Nacional.
40 Combater as desigualdades de oportunidades que separam os cidadãos das áreas rurais e urbanas. Promoção de apoios tributários para a Industria e Comércio nas zonas rurais e do interior do país.
41 O Estado tem o dever de proteger o cidadão do Sistema Financeiro Impedindo que os bancos ou empresas credoras tomem posse das casas dos clientes, quando, o incumprimento do cliente do banco, é por desemprego, doença ou negligência do banco aquando da atribuição do crédito habitação.
42  Revisão ou renegociação de todas as PPP’s lesivas para o erário público, em que as empresas privadas recolhem os lucros e os investimentos são feitos pelo estado, lesando todos os contribuintes.
43 Ao Estado apenas caberá intervir na actividade económica (entendendo como actividade económica qualquer actividade na produção e prestação de bens e serviços, quaisquer que sejam esses bens e serviços) como entidade arbitral e reguladora (correcção das ineficiências de mercado) e nunca como dinamizadora, e muito menos motora dessa actividade.
44 No cumprimento do princípio fundamental da subsidiariedade, a entidade ”Estado” será meramente supletiva e/ou complementar na prestação de serviços e fornecimento de produtos e apenas depois de esgotadas todas as alternativas privadas, sociais, mutualistas ou cooperativas para a prestação desses serviços.
45 Obrigar a que todas as instituições do Estado, tenham um contacto telefónico a custo zero, proibindo que as mesmas tenham números de contacto de “valor acrescentado”.
46 Ao rendimento mínimo garantido, terá de corresponder a obrigatoriedade de serviços prestados à comunidade, será  instituído o serviço comunitário obrigatório durante a concessão de subsídio de desemprego.
47 Revogação da Lei de Bases da Habitação que regula incumbir ao Estado português o “direito” à habitação a todos os cidadãos independentemente, entre outros critérios, do território de origem ou da nacionalidade. Entendemos que não deverá ser obrigação do Estado providenciar habitação social a cidadãos estrangeiros - imigrantes, migrantes ou refugiados - residentes em território nacional com base em medidas de discriminação positiva conforme indica a mesma Lei. SAÚDE
48 Eliminar das isenções na saúde pública todas as intervenções cirúrgicas não relacionadas à saúde, como mudanças de sexo e aborto (exceptuando casos de violação, má formação ou outros que periguem a vida da mulher).
49 Obrigatoriedade de todos os nascidos em Portugal disporem de um médico de família.
50 Proibir terminantemente e sobre regulação directa do Ministério da Saúde, a exportação de medicamentos enquanto o mercado interno não estiver comprovadamente abastecido.
51 Eliminação do acesso gratuito a serviços de saúde para imigrantes ilegais e comparticipação para todos os residentes legais que não tenham um mínimo de 5 anos de permanência em Portugal, com excepção de serviços de urgência.
52 Criação de uma Rede de Cuidados Paliativos e de Residências Geriátricas que procurem suprir as necessidades dos cidadão mais idosos para que tenham uma vida digna e confortável até ao fim.
53 A criação de uma carreira de médico dentista na administração pública que aguarda aprovação há mais de um ano e que permita que todas as Unidades de Saúde tenham profissionais nesta área completamente negligenciada pelos consecutivos governos.
54 Introdução de profissionais das chamadas medicinas alternativas, como a acupuntura e a osteopatia, em Unidades de Saúde do SNS.
55 Redução do IVA na frequência de Ginásio para a taxa mínima e propor alterações da Lei, para que estas despesas possam ser consideradas como dedução à coleta do IRS, a título de despesa de saúde. RELAÇÕES INTERNACIONAIS E IMIGRAÇÃO
56 Informar no imediato as Nações Unidas da saída de Portugal do Pacto Global para a Migração, a questão da imigração deve ser tratada de acordo com a realidade e a soberania de cada país.
57 Promover um novo tratado europeu, na linha defendida pelos países do grupo Visegrado em termos de fronteiras, soberania nacional e respeito pelos valores da cultura europeia.
58 Deportação de todos os imigrantes ilegais para os seus países de origem, bem como de todos os imigrantes que, mesmo tendo a situação legalizada, cometam crimes que originem condenação a penas de prisão efectiva.
59 Qualquer imigrante em situação ilegal dentro do país ficará afastado da possibilidade de regularizar a sua situação e de receber quaisquer apoios do Estado Português.
60 Para pedidos de nacionalidade, aumentar as exigências ao nível da língua portuguesa, falada e escrita, bem como da integração cultural.
61 Perda da nacionalidade para cidadãos de origem estrangeira que cometam actos de terrorismo ou atentados contra a soberania, segurança e independência de Portugal.
62 Rever e renegociar todos os acordos de ajuda financeira, médica, logística e outras, com os PALOP e promover com eles um Plano de Cooperação para a gestão de investimentos, ajudando as empresas nacionais e a ordenação do fluxo migratório.
63 Serão estabelecidas quotas de origem privilegiando as nacionalidades que compartilhem com Portugal o idioma e a cultura. Combater práticas políticas e religiosas que ofendam o ordenamento jurídico português (mormente, o anti-semitismo, as ideologias do género, a aplicação da Sharia, a excisão, os casamentos forçados de menores, a inibição da sua frequência da Escolaridade Mínima Obrigatória, do Racismo de qualquer natureza, entre outras).
64 A necessidade da reavaliação do interesse efectivo  da nossa presença na ONU, pois no estrito quadro das suas atribuições, a sua total inoperância e crassa inutilidade são por demais evidentes. Em contrapartida, transformou-se numa produtora e difusora do marxismo cultural e do globalismo massificador que não estamos dispostos a consumir e, muito menos, a pagar para isso. AMBIENTE
65 Incentivar o combate ao desperdício alimentar premiando fiscalmente as empresas de restauração e as cantinas com programas de efeitos mensuráveis de combate ao desperdício alimentar.
66 Desenvolvimento de um plano energético com o objetivo de alcançar a auto-suficiência energética portuguesa, com base em energia barata, sustentável, eficiente e limpa.
67 Criação de uma Força de Guardas Florestais para salvaguardar as nossas florestas e agilizar todas as acções de combate a incêndios.
68 Reformulação da moldura penal para o crime de fogo posto e que contemple o agravamento substancial das penas de prisão por equiparação do crime de fogo posto ao crime de terrorismo, tal como a obrigatoriedade do pagamento de indemnizações aos proprietários dos terrenos ardidos.
69 Redução para metade dos custos inerentes às licenças de caça (especialmente caça grossa) e de toda a burocracia excessiva existente.
70 Introduzir no ensino básico e secundário a leccionação das boas práticas de combate ao desperdício, designadamente dos recursos naturais e nas áreas da alimentação e do vestuário.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

MÁRIO SOARES E ANGOLA...

"MÁRIO SOARES E ANGOLA"

Durante a revolução, atacou o comunismo e os portuguesas comunistas, como ninguém o fez, mas concedeu legitimidade aos governos comunistas, nas ex-colônias portuguesas... O vendilhão da Pátria... Um biltre...
"MÁRIO SOARES E ANGOLA"
A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos.
Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e comentadores de serviço, etc.
Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel. Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana «Papa Doc» e «Baby Doc».
Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s). A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins. É-lhe atribuída a célebre frase: «Em política, feio, feio, é perder».
São conhecidos também os seus zigue-zagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e de seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo.
JÁ DEPOIS DO 25 DE ABRIL, ASSUMIU-SE COMO O HOMEM DOS AMERICANOS E DA CIA EM PORTUGAL E NA PRÓPRIA INTERNACIONAL SOCIALISTA.
Dos mesmos americanos que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet. Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e FOI AMIGO DE NICOLAU CEAUCESCU, FIGURA QUE CHEGOU A APRESENTAR COMO MODELO A SER SEGUIDO PELOS COMUNISTAS PORTUGUESES.
Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá. Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.
INSULTO A UM JUIZ
Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro-ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadores foram presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado.
Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas.
Soares é arrogante, pesporrente e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa: «Ó Sr. Guarda! Desapareça!». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR.
Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações.
Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais.
Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país.
Em 1980, não hesitou em APOIAR OBJECTIVAMENTE O GENERAL SOARES CARNEIRO CONTRA EANES, NÃO POR RAZÕES POLÍTICAS MAS DEVIDO AO ÓDIO PESSOAL QUE NUTRIA PELO GENERAL RAMALHO EANES.
E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha.
Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República – Cavaco Silva), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro de Rui Mateus sobre Mário Soares.
NA ALTURA TODOS METERAM A CABEÇA NA AREIA, INCLUINDO O PRÓPRIO CLÃ DOS SOARES, E NEM TUGIRAM NEM MUGIRAM, APESAR DE AS ACUSAÇÕES SEREM ENTÃO BEM MAIS GRAVES DO QUE AS DE AGORA. POR QUE É QUE JORGE SAMPAIO SE CALOU CONTRA AS «CALÚNIAS» DE RUI MATEUS?».
«DINHEIRO DE MACAU»
Anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por MÁRIO SOARES, ROSADO CORREIA, vinha de Macau para Portugal com uma mala com dezenas de milhares de contos. *A proveniência do** dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, ANTÓNIO **VITORINO, *foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora.
Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau. Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecida. O caso EMAUDIO (e o célebre fax de Macau) é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista. MENANO DO AMARAL chegou a ser responsável pelas finanças do PS e Rui Mateus foi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro.
Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas (e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus) sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita) judicial: os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos.
Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território, com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses. E isso não foi só dirigido a alguns colaboradores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território.
Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português. Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos.
Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de BETINO CRAXI, o líder do PS italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido a graves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia.
Veja-se também a amizade com Filipe González, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA.
Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tanta austeridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto primeiro-ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses «viajantes» que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos.(...)
FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS
Pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal.
Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. SÓ O GOVERNO, DE UMA SÓ VEZ DEU-LHE 500 MIL CONTOS E A CÂMARA DE LISBOA, PRESIDIDA PELO SEU FILHO, DEU-LHE UM PRÉDIO NO VALOR DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS.
Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respetivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco.
Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa.
Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa.»
Mário Soares segundo Clara Ferreira Alves.
Mário Soares segundo Rui Mateus
O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível em:
http://www.scribd.com/doc/12699901/Livro-Contos-Proibidos ou http://ferrao.org/documentos/Livro_Contos_Proibidos.pdf ou ainda >http://rapidshare.com/f…/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf



sexta-feira, 12 de junho de 2015

A PRESUMÍVEL INOCÊNCIA DE SÓCRATES...

A presumível inocência de Sócrates
JOÃO MIGUEL TAVARES 27/11/2014 - 01:34
Tenho todo o direito de presumir que Sócrates é culpado daquilo que o acusam – pela simples razão de que as regras do espaço público não são as regras de um tribunal.
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A prisão de Sócrates
Da mesma forma que os gatos têm sete vidas, eu acho excelente que um cidadão tenha sete presunções de inocência. O problema de José Sócrates, tal como o de um gato que falece, é que já as gastou. Sócrates foi presumível inocente na construção de casas na Guarda, foi presumível inocente na licenciatura da Independente, foi presumível inocente na Cova da Beira, foi presumível inocente no Freeport, foi presumível inocente na casa da Braamcamp, foi presumível inocente no assalto ao BCP, foi presumível inocente na tentativa de controlar a TVI, foi presumível inocente no pequeno-almoço pago a Luís Figo. Mal começou a ser escrutinado, a presunção de inocência tornou-se uma segunda pele.
Claro que José Sócrates continua presumível inocente aos olhos da justiça, e assim continuará até ao trânsito em julgado da sentença. Claro que a presunção de inocência é pedra angular de uma democracia decente e de qualquer sistema judicial digno. Mas eu não sou juiz, nem polícia. Sou um cidadão e um colunista. E, enquanto tal, tenho todo o direito – repito: todo o direito – de presumir, face ao que leio nos jornais, às minhas deduções, às minhas convicções, à minha experiência, à minha memória e ao esgotamento de sete presunções de inocência, que Sócrates é culpado daquilo que o acusam. E tenho todo o direito de o escrever – pela simples razão de que as regras do espaço público não são as regras de um tribunal.
Esta insistência em confundir o plano mediático com o plano da justiça é absurda. Levado ao extremo, faria com que só pudéssemos pronunciar-nos sobre a honorabilidade de José Sócrates daqui a sete ou oito anos, quando todos os recursos tivessem sido esgotados e a sua sentença transitado em julgado. Eu não tenho o poder de um juiz. Não posso, felizmente, prender ninguém. E se não tenho o seu poder, é óbvio que também não tenho as suas limitações. É por isso que a minha liberdade de expressão é mais lata do que a do juiz Carlos Alexandre: ele fala pouco porque pode muito; eu falo muito porque posso pouco. À justiça o que é da justiça, aos jornais o que é dos jornais.
Existe uma admirável coincidência entre os fazedores de opinião que estão a demonstrar uma hiper-sensibilidade às falhas do segredo de justiça e uma notável abnegação na defesa da presunção de inocência, e aqueles fazedores de opinião que durante anos e anos defenderam José Sócrates contra os ataques ad hominem e o julgaram vítima de infames conspirações. Quando vejo Miguel Sousa Tavares ou Clara Ferreira Alves mais entretidos a discutir fugas de informação e timings de detenção do que a possibilidade muito real de um ex-primeiro-ministro ser corrupto, eu sei que eles estão menos a defender Sócrates do que a defenderem-se a si próprios, e àquilo que andaram a escrever ao longo dos anos.
Ainda ontem, no DN, Ferreira Fernandes dizia o seguinte: “Em 2009, escrevi: ‘Prendam-no ou calem-se.’ A turba, com muita gana mas sem prova, chegou primeiro do que a opinião pública – e depois?” E depois, caro Ferreira Fernandes, é que ali entre 2007 e 2011 boa parte da opinião pública preferiu fechar os olhos ao elefante no meio da sala. Se não havia provas, havia infindáveis indícios – e boa parte da opinião pública preferiu engolir as teses surreais de Sócrates, mantendo-se impassível diante do sufoco evidente do poder judicial às mãos do poder político. Viram, ouviram e leram. Mas preferiram ignorar. É uma escolha, claro. Só que convém assumi-la, até para que ninguém a esqueça.

domingo, 17 de maio de 2015

INCONSTITUCIONAL...

Reza a Constituição que o sistema eleitoral deve ser proporcional. Ou seja, que a atribuição de mandatos aos partidos corresponda à proporção de votos que receberam. Um princípio evidente que… só existe na teoria. Na prática, o que temos é, por exemplo, os deputados do Bloco a precisarem do dobro dos votos dos do PSD para ser eleitos. Nesta distorção de proporcionalidade, ganham PS e PSD e perdem todos os outros partidos. A Constituição exige que o número de deputados de cada partido seja proporcional ao número de votos, um postulado que vem sendo reiteradamente violado. Se considerarmos apenas os resultados das legislativas de 2011, verifica-se que o PSD elegeu um deputado por cada 19 992 votos e, no outro extremo, o BE necessitou de 36 115 votos por cada mandato obtido. Já o PAN e o MRPP não elegeram qualquer deputado, apesar de terem recebido muito mais votos do que o número de votos por deputado de qualquer dos partidos parlamentares. Esta situação tem de ser corrigida, e ainda antes das próximas eleições de outubro. O Parlamento deverá proceder a uma alteração pontual à Lei Eleitoral da Assembleia da República, criando um círculo nacional de compensação de proporcionalidade, que permita corrigir a desproporção entre o número de votos e de eleitos. Se, nas últimas eleições, este círculo nacional contemplasse até 10% dos deputados, a geografia parlamentar seria hoje distinta: CDS e BE teriam mais quatro deputados cada, PCP mais três e até MRPP e PAN estariam representados no Parlamento. Adotado este modelo, evitar-se-ia o favorecimento dos maiores partidos e a sub-representação dos menores. E impedia-se a perda da expressão de 504 982 votos que, com o sistema atual, não são sequer convertidos em mandatos. Cerca de 10% da expressão eleitoral vai para o lixo: meio milhão de cidadãos sai de casa para depositar o seu voto numa urna que, neste caso, serve apenas para enterrar o ato de participação cívica. 
POR PAULO MORAIS

domingo, 26 de abril de 2015

A Revolução dos Cravos...

Da minha querida amiga ISABEL MARIA LISBOA
AO 25 DE ABRIL
Murcharam os cravos ....
Nos canos das armas enferrujadas,
Abafaram-se gritos de gargantas sufocadas,
Num Abril morto e decadente ...
Murcharam os cravos...
No tédio corrupto,moribundas historias,
Onde outrora naus conquistaram vitórias,
No delírio de saudade de nossa gente...
Murcharam os cravos....
Onde estais vós democratas utópicos,
Pavoneando-se do equador aos trópicos,
Imbecis ladrões de dignidade...
Onde estais vós chulos deste país,
Inverosímil sentença infeliz,
Sem pejo,sem raça,inventando liberdade...
Murcharam os cravos...
Na fome,na miséria consentida,
Roubando,enganando na ganância desmedida,
Quem apenas quer e deseja trabalhar...
Chupem de nós o tutano que resta,
Tudo o que perdemos para vós presta,
Até a fome dos filhos enganar...
Murcharam os cravos...
De um Abril vergonhoso e corrupto,
Vista-se a liberdade de luto,
E dêem lugar aos cravos...
Façam deste país lixo fedendo,
Porque Abril já morreu esquecendo,
Terra transformada num país de escravos...
Murcharam os cravos...
Duma Pátria de honra pervertida,
Na bandeira engalanada e esquecida,
Esvoaçando ao vento nosso pendão..
Como morcegos suguem-nos a sorte,
Os cravos de Abril já cheiram a morte,
Comam-nos a carne, mas a nossa Alma Não...
Isabel Maria Lisboa

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Snr. Presidente...

"Exmo Senhor Presidente da República, Aníbal António Cavaco Silva
Vou usar um meio hoje praticamente em desuso mas que, quanto a mim, é a... forma mais correcta de o questionar, porque a avaliar pelas conversas que vou ouvindo por aqui e por ali, muitos portugueses gostariam de ver esclarecidas as dúvidas que vou colocar a V/Exa e é por tal razão que uso a forma "carta aberta", carta que espero algum dos jornais a que a vou enviar com pedido de publicação dê à estampa, desejando que a resposta de V/Exa fosse também pública.
Tenho 74 nos, sou reformado, daqueles que descontou durante 41 anos, embora tenha trabalhado durante 48, para poder ter uma reforma e que, porque as pernas já me não permitem longas caminhadas e o dinheiro para os transportes e os espectáculos a que gostaria de assistir não abunda, passo uma parte do meu dia a ler, sei quantos cantos há nos Lusíadas, conheço Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino, Florbela, Natália, Sofia e mais uns quantos de que penso V/Exa já terá ouvido falar, ou visto ao "navegar na net".
São precisamente as "modernices" com que tenho bastante dificuldade em lidar que motivam esta minha tomada de posição porquanto é aí que circulam a respeito de V/Exa afirmações que desprestigiam a figura máxima do País Portugal, que, em minha opinião, não pode estar sujeita a tais insinuações que espero V/Exa desminta categoricamente.
Passemos à frente das insinuações de que V/Exa foi 1º Ministro de Portugal durante mais de dez anos, época em que V/Exa vendeu as nossa pescas, a nossa agricultura, a nossa indústria a troco dos milhões da CEE, milhões que, ao contrário do que seria desejável, não serviram para qualquer modernização ou reforma do nosso País mas sim para encher os bolsos de alguns, curiosamente seus correligionários, senão mesmo, seus amigos. Acredito que esse tempo que vivemos sob o comando de V/Exa e que tanto mal nos fez foi apenas fruto de incompetência o que, sendo lamentável, não é crime, os crimes foram praticados por aqueles que se encheram à custa do regabofe, perdoe-me o popularismo, que se viveu nessa época e que, curiosamente, ou talvez não, continuam sem prestar contas à justiça.
Entremos então no que mais me choca, porque nesses outros comentários, a maioria dos quais anónimos mas alguns assinados, é a honestidade de V/Exa que é posta em causa e eu não quero que o Presidente da República do meu país seja o indivíduo que alguns propalam pois que entendo que o cargo só pode ser ocupado por alguém em quem os portugueses se revejam como símbolo de coerência e honestidade, é assim que penso que nesta carta presto um favor a V/Exa, pois que respondendo às 4 questões que vou colocar, findarão de vez as maledicências que, quero acreditar, são os escritos que por aí circulam.
1ª Questão:
Circula por aí um "escrito" que afirma que V/Exa, professor da Universidade Nova de Lisboa, após ser ministro das finanças, foi convidado para professor da Universidade Católica, cargo que aceitou sem se ter desvinculado da Nova o que motivou que lhe fosse movido um processo disciplinar por faltar injustificadamente às aulas da Nova, processo esse conducente ao despedimento com justa causa, que se teria perdido no gabinete do então ministro da educação, a quem competiria o despacho final, João de Deus Pinheiro, seu amigo e beneficiado depois de V/Exa ascender a 1º Ministro com o lugar de comissário europeu, lugar que desempenhou tão eficazmente que o levou a ficar conhecido como "comissário do golfe".
Pergunta directa:
Foi ou não movido a V/Exa um processo disciplinar enquanto professor da Universidade Nova de Lisboa?
Se a resposta for afirmativa, qual o resultado desse processo?
Se a resposta for negativa é evidente que todas as informações que andam por aí a circular carecem de fundamento.
2ª Questão:
Circulam por aí vários escritos sobre a regularidade da transacção de acções do BPN que V/Exa adquiriu. Sendo certo que as referidas acções não estavam cotadas em bolsa e portanto só poderiam ser transaccionadas por contactos directos, vulgo boca a boca, faço sobre a matéria várias perguntas:
1ª - Quem aconselhou a V/Exa tal investimento?
2ª- A quem adquiriu V/Exa as referidas acções?
3ª- Em que data, de que forma e a quem vendeu V/Exa as acções?
4ª- Sendo V/Exa um renomado economista, não estranhou um lucro de 140% numa aplicação de tão curto prazo?
3ª Questão
Tendo em atenção o que por aí circula sobre a Casa da Coelha, limito-me a fazer perguntas:
1ª- É ou não, verdade, que o negócio entre a casa de Albufeira e a casa a Coelha foi feito como permuta de imóveis do mesmo valor para evitar pagamento de impostos?
2ª- Se já foi saldada ao estado a diferença de impostos com que atraso em relação à escritura se processou a referida regularização?
3ª- É ou não verdade que as alterações nas obras feitas na casa da Coelha, nomeadamente a alteração das áreas de construção foram feitas sem conhecimento da autarquia?
4ª- A ser positiva a resposta à pergunta anterior, se já foi sanado o problema resultante de obras feitas à revelia da autarquia, em que data foi feita tal regularização e se foi feita antes ou depois das obras estarem concluídas?
5ª- Última pergunta, esta de mera curiosidade, será que V/Exa já se lembra do cartório em que foi feita a escritura?
4ª- Questão
Ouvi V/Exa na TV dizer que tinha uma reforma de 1300 €, que quase lhe não chegava para as despesas, passando fugazmente pela reforma do Banco de Portugal. Assim, pergunto:
1ª- Quantas reformas tem V/Exa?
2ª- De que entidades e a que anos de serviços são devidas essas reformas?
3ª- Em quantas não recebe 13º e 14º mês?
4ª- Abdicou V/Exa do ordenado de PR por iniciativa própria ou por imposição legal?
5ª Recebe ou não V/Exa alguns milhares de euros como "despesas de representação"?
Fico a aguardar a resposta de V/Exa com o desejo de que a mesma seja de tal forma conclusiva e que, se V/Exa o achar conveniente, venha acompanhada de cópias de documentos, que provem a todos os portugueses que o que por aí circula na Net, não passam de calúnias e intrigas movidas contra a impoluta figura de Sua Exa o Senhor Presidente da República de Portugal.
A terminar e depois de recordar mais uma das suas afirmações na TV, lembro uma frase do meu avô, há muito falecido, alentejano, analfabeto e vertical:
" NÃO HÁ HOMENS MUITO, OU POUCO SÉRIOS, HÁ HOMENS SÉRIOS E OUTRAS COISAS QUE PARECEM HOMENS".
Por mim, com a idade que tenho, já não preciso nem quero nascer outra vez, basta-me morrer como tenho vivido.
Sério.
Com os meus melhores cumprimentos.
José Nogueira Pardal"

domingo, 29 de março de 2015

OS INTOCÁVEIS...

"Assunto: Sócrates, o português ...
  por António Manuel Santos Franco"

Referir que acredito na culpabilidade de Duarte Lima no caso do assassinato no Brasil, que acredito que Lee Harvey Oswald matou Kennedy, Que João Paulo I foi assassinado e que não gosto particularmente de Cavaco Silva.
Serve isto para dizer que não me deixo levar por "teorias de conspiração", que normalmente apenas existem na cabeça de alguns "iluminados" e que felizmente raramente correspondem à realidade.
 A minha opinião sobre Sócrates é muito simples...
Sócrates é doente...
E como não consegue distinguir a verdade da mentira, tem um discurso coerente e credível, quer seja verdade o que diz, quer seja completamente falso...
Sócrates tem um ego gigantesco...
Acha-se um génio, e no seu desvario achou que o País lhe devia eterno reconhecimento...
Fez de Portugal o seu quintal...
 E trouxe para a brincadeira os seus amigos...
Se hoje não duvido da honestidade de homens como Luis Amado, ou Teixeira dos Santos, sempre achei que só num governo comandado por um lunático, se poderiam encontrar personagens como Paulo Campos ou Maria de Lurdes Rodrigues...
Sócrates trouxe para politica um modo agressivo e de falta de educação, que segundo os seus seguidores o definiam como o "Animal Feroz".
 Para mim, e já o referi anteriormente, José Sócrates é apenas um homem que não aceita o contraditório, e é extremamente mal educado...
 Que faz do insulto a sua arma...
Que faz do medo o seu "modus operandi"...
Que não hesitou em quebrar a espinha ao ministério público através de magistrados cobardes, como Cândida Almeida, Pinto Monteiro ou Noronha do Nascimento, os quais pura e simplesmente evitaram que qualquer processo que envolvesse o primeiro ministro, chegasse sequer a inquérito...
 Que criou na banca uma rede de influências, através das quais manteve uma divida pública artificial, assente na compra de títulos dessa mesma divida por parte da Banca e que levou à sua total descapitalização...
Que tentou silenciar a imprensa que lhe era incómoda, nomeadamente o Sol, o Correio da Manhã e a Revista Sábado, chegando a tentar que a PT comprasse a TVI para afastar Manuela Moura Guedes e o marido...
A partir de determinada altura Sócrates confundiu tudo...
 Achou-se um predestinado...
Os outros eram todos "bota baixistas"...
A Europa não o entendia...
 Começou a privar com exemplos de Democracia...
De Kadhafi a Hugo Chavéz, não houve ditador que não visitasse o "Messias"...
Ficou completamente alheado da realidade...
Agarrou-se a mitos tipo PEC 4...
Que ainda hoje defende, mesmo depois de Jean Claude Trichet ter dito que em Maio de 2011, Portugal pura e simplesmente não tinha dinheiro...
 Na RTP tinha um comentário semanal que parecia um comício, tendo José Rodrigues dos Santos sido afastado por razões nunca explicadas em detrimento de Cristina Esteves a qual, se comportava com uma docilidade por vezes a roçar o ridículo...
Hoje ouvi Pinto Monteiro dizer uma barbaridade...
Que almoçou com Sócrates e que apenas falaram de livros...
Alguém acredita nisto?
 Era neste estado de mentira que Sócrates se movia...
Era num Portugal esquizofrénico que o primeiro ministro vivia, e cuja esquizofrenia é hoje paga por nós a peso de ouro...
Alguns jornalistas e comentadores parecem estar mais interessados em saber sobre a violação do segredo de justiça, do que sobre crime em si...
 É tão absurdo como eu dar um tiro em alguém, e a preocupação da justiça ser se a pistola estava legal ou não...
Surreal...
 Não conheço José Sócrates...
Não o quero conhecer...
Não quero conhecer o homem que levou o meu país, a aparecer nos jornais de todo o mundo pelas piores razões...
E se um dia o "animal feroz" me atacar, dir-lhe-ei apenas uma frase...
Não tenho medo de si..."