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sábado, 9 de abril de 2011

O PORTO À NOITE...




Este fim de semana a Meo-Fibra resolveu pregar-me a partida, cortando-me todos os serviços: Internet, Tv e Telefone.
Gastei cerca de €15,00 a telefonar para a Meo-fibra para me resolverem o problema. Se os leitores não sabem, ficam agora a saber, que o Meo-fibra cobra uma comissão nas chamadas. É para poder pagar 2 milhões de salário anual ao Zeinal Bava, um indiano, filho ou parente de um chefe da Mesquita de Lisboa. É que os nossos governantes têm medo que venha para cá a Jiahd e há que dar um "tacho" aos radicais muçulmanos. Como ia dizendo, vieram cá dois técnicos apetrechados dos mais sofisticados aparelhos, mas não resolveram o problema. Alegaram que o problema estava no exterior nomeadamente na central ou na rua. Foram embora com a promessa de que iriam tomar providências para que o problema fosse resolvido rapidamente. Telefonei hoje, sábado, e o técnico disse-me que, infelizmente, teria que esperar até segunda-feira, uma vez que a minha área não estava abrangida por um piquete de prevenção. Provavelmente as áreas abrangidas são aquelas dos ministros e políticos. A plebe que se foda, que espere...
Claro que uma pessoa sem televisão, sem internet, sem telefone, fica desesperada e não sabe como matar o tempo. Decidi ir dar uma volta pelo Porto nocturno, apanhando a camioneta e desci na Batalha.
Da Batalha fui caminhando lentamente pela Praça da Batalha e fui olhando à volta para os Cinemas da Batalha e Águia D'Ouro, e fiquei desolado com o cenário; entrei na Rua de Santa Catarina, desci a Passos Manuel e fui ao Rivoli ver o que estava a correr. Deparei com uma peça que mais me pareceu para crianças ou mesmo para convidar a dormir. Decidi continuar com a minha passeata e fui ao Sá da Bandeira ver o que estava em curso. Também me apercebi de que era uma peça, desculpem a minha ignorância nessa coisa de teatro, que era mais para dormir do que para rir. Continuei pela Rua Sá da Bandeira abaixo e ao chegar à esquina de Santo António, estava uma rapariga muita bonita que murmurou qualquer coisa que eu não percebi, também tenho problemas de audição, que me obrigou a aproximar-me e então vi que me estava a pedir um cigarro ao que eu respondi que não fumava. Deve ter sido um pretexto para entabular conversa. Deveria andar à procura de alguma "grana" para o "charro".
E lá fui continuando com a minha passeata, descendo a Mouzinho da Silveira e, de repente, decidi mudar de rota e entrei na Rua Escura e as suas vielas. Não vi um polícia. Mas vi movimento de droga que só não vê quem não quer. E tenho a certeza que vive lá muito imigrante ilegal que se dedica ao tráfico da droga. Um dia destes temos a África em peso a viver neste cantinho. Continuando... Acabei por chegar à Ribeira do Porto e o movimento de pessoas era bastante razoável. Também estava uma noite fantástica. Lá fui caminhando pelo passeio junto ao rio e estava um bocado fresco, para mim, claro. Vi dois polícias todos aperaltados com algemas, pistola e botas à "cowboy" e um valente cacete que, confesso, tive um certo receio. Não fosse o Diabo tecê-las...
Lá vou eu por ali fora, atravesso o tabuleiro de baixo da Ponte D. Luiz e dou comigo na Ribeira de Gaia. Apreciei o teleférico de Gaia que custa, ida e volta, 8 euros. Estava fechado àquela hora. Tentei beber uma cervejita mas não vi nenhum bar apropriado. Era basicamente só comes e bebes. Os portugueses são assim...
Decidi dar meia volta e fazer o regresso a casa. Subi aquela rua que não sei o nome e que vai dar à Rua Luis de Camões. Quando cheguei à Avenida da República, virei para a esquerda em lugar de virar para a direita em direcção a Stº Ovídio, e fui em direcção a um café para beber uma cervejita. Entrei no café e bebi uma superbock que me custou 1 euro. Terminada a dura tarefa de acabar com a cerveja, vim para a paragem da camioneta. Perguntei a uns rapazes e raparigas se a camioneta dos Carvalhos demorava muito e responderam que tinha acabado de passar. Olhei para o relógio e disse cá para os meus botões: " bem, agora só daqui a uma hora é que passa outra camioneta. A pé chego a casa primeiro e poupo € 1,20...".
E lá cheguei a casa com um pé esfolado, porque o raio da meia, barata, decidiu encolher-se e fez-me uma bolha.
Há já alguns anos que não via o Porto à Noite...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A REVOLUÇÃO DA CIDADANIA...

"Ora aqui vai outro importante contributo, para que o Ministro das Finanças não
continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais
cortar.

Acabou o recreio!

Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar de "olhos mais bem abertos".Orçamento do Estado

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta

Não ouvi foi nenhum governante
falar em:

. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços
opíparos, com digestivos e outras libações,tudo à custa do pagode

.
Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.

. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia

Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se
deslocam em digressões particulares pelo País.

. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para
servir suas excelências, filhos e famílias, e até os filhos das amantes....
Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

. Colocar chapas
de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...

.. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DA COISA PÚBLICA...

. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com a internet nas repartições públicas (Câmaras, Hospitais e demais locais de trabalho), acesso só em local próprio e por requisição, ficando sob controlo e registado o que o funcionário fez.
Se quiserem andar no Facebook, MSN, Google, etc., façam-no em casa e a expensas próprias que não ás custas do contribuinte.

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que
criminalizar, autuar, julgar e condenar..

. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam.

. E por aí fora. Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada
pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .

. Já estamos cansados, fica assim.

. Expliquem porque o Presidente da Assembleia da República tem ao seu dispor dois automóveis (de serviço). Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira".