Translate

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O PRESIDENTE BARRACA ABANA MANDA CARTA ABERTA AO VENDILHÃO DA PÁTRIA...


Sua Excelência o Presidente dos EUA e a sua Michelle, ambos advogados, envia uma carta aberta ao seu amigo Mário Soares
Carta aberta a Mário Soares, António José Seguro e a todos os políticos

Nota: Temos óptimos médicos, enfermeiros, economistas, químicos, físicos, cientistas, juristas, professores, empresários, pedreiros, serralheiros, marinheiros, etc... até óptimos jogadores da bola e temos uma classe política de merda.

TENHAM VERGONHA

Sr. Mário Soares,
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.
Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.
Como o Sr. Mário Soares pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);

2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);

3 - Reduzir o nº de deputados para 100;

4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";

5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);

6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);

7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);

8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;

9 - Acabar com o sigilo bancário;

10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;

Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.

Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna, e que paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.

O PINÓQUIO VAI A BEVERLY HILLS COMPRAR OS SEUS FATINHOS.....

José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills, onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada, e todo o staff de empregados ao seu dispor… Com direito a nome escrito no vidro da montra, claro!




Vejam a fotografia… Lá está o nome, José Sócrates, só que, a seguir, tem o pouco feliz título de Prime Minister of Portugal! Uma verdadeira afronta!…





É o primeiro-ministro do país mais atrasado da Europa e líder de um governo que nos conseguiu atirar ainda mais para a cauda da Europa e atolar-nos em dívidas no estrangeiro até, pelo menos, ao ano 2050!!!

Soube-se agora, pelo jornal online i, que o nosso dandy, é cliente de uma das lojas mais caras do mundo!… Sim, sim! O primeiro ministro português, que declara às Finanças ser um “teso” que só ganha 5 mil euros por mês, tem o seu nome escrito na montra da loja de novos ricos, da rua Rodeo Drive, (já de si uma rua cheia de lojas hiper luxuosas) em Beverly Hills (Los Angeles), Califórnia, o preço de cada fato lá confeccionado é só de 37 mil euros e só atende um cliente de cada vez.

Muito bem Sócrates! Assim não admira que esteja tudo porreiro, pá…



A loja encontra-se no número 420 de Rodeo Drive, em Beverly Hills. Só recebe um cliente de cada vez, com hora marcada, e conta com Vladimir Putin, Bill Clinton, Steven Spielberg, Larry King, Sir Elton John, Al Pacino, Robert de Niro e José Sócrates, “prime minister of Portugal”, na sua exclusiva lista de clientes.

Segundo o site LosAngeles.com nesta loja um par de meias custa 50 dólares (37 euros) e um fato completo pode chegar aos 50 mil dólares (37 mil euros), valores que lhe valeram o rótulo de “loja mais cara do mundo” segundo os recortes de imprensa publicados no site da House of Bijan.

Esta loja é de Bijan Pakzad, estilista iraniano nascido em 1944, que abriu a House of Bijan em 1976. “Bijan trata dos mais ricos”, titula um artigo do Los Angeles Times sobre a loja frequentada por Sócrates. “Rua dos grandes gastadores”, diz por sua vez a Time sobre Rodeo Drive. “Ele veste os mais ricos” diz um perfil sobre o estilista publicado no jornal USA Today.

Fonte: Blog ainanas !

sábado, 13 de novembro de 2010

AS CAVALGADURAS...

Aqui está um artigo da nossa conhecida Clara Ferreira Alves. Vamos rezar para que ela não " se sente à mesa dos corruptos e com eles partilhe os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido..."



Este é o maior fracasso da democracia portuguesa



Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?Vale e Azevedo pagou por todos?Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência do Ministério da Saúde Leonor Beleza com o vírus da sida?Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


Clara Ferreira Alves – "Expresso"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

THE BIGGEST RACIST IN THE WORLD...

                                                                                 
THE BIGGEST RACIST IN THE WORLD. RESPONSIBLE FOR THE MURDER OF THOUSANDS OF BOER FARMERS IN SOUTH AFRICA






domingo, 31 de outubro de 2010

REFORMA AOS 67 MAS SÓ HÁ TRABALHO ATÉ AOS 47...





















A HIPOCRISIA DOS POLÍTICOS E GOVERNANTES


Fartam-se de "Faladrar" que o estado social não aguenta a pedalada, que tem que se cortar nas pensões abaixo de 500 euros, não de 500 para cima, aumentar a idade da reforma, aumentar as taxas moderadores e reduzir a comparticipação nos medicamentos; cortar nos subsídios de desemprego, abono de família, etc., e por aí fora...
Se se aumentar a idade da reforma para os 67 e os trabalhadores só conseguirem arranjar emprego até aos 47, há aqui uma "gap" de 20 anos que alguém tem de pagar. Se o governo quer pagar menos anos de reforma vai ter que pagar mais anos de subsídio de desemprego. Alternativamente, muda-se de profissão e vira-se "Assaltante de Bancos" para preencher essa "gap".
É engraçado que os "franceses" reformam-se aos 60 e o governo quer agora subir para os 62. Os franceses decidiram fazer greve por que o governo quer engordar mais, tirando mais carne aos que já pouca ou nada têm.
Mas, nós, os portugueses, aguentamos estas "barbaridades" com pachorra e resignação.
Cambada de FDP



sábado, 30 de outubro de 2010

A VERGONHA DA NAÇÃO...







Precisamos de vender este cantinho-à-beira-mar-plantado, caso contrário estamos fornicados.
A vergonha da Nação, depois do 25 de Abril de 1974.
Mais palavras para quê ?




































NOVO HINO NACIONAL

Heróis do mar
Pobre povo
Nação doente e imortal
Expulsai os tubarões
Exploradores de Portugal
...Entre as burlas, sem vergonha
Ó Pátria
Cala-lhe a voz
Dessa corja tão atroz
Que há-de levar-te à miséria
P'ra rua, p'ra rua
Quem te está a aniquilar
P'ra rua, p'ra rua
Os que só estão a chular
Contra os burlões
Lutar, lutar

sábado, 9 de outubro de 2010

ADIVINHA QUEM É O AMIGO DE CAVACO, DO PSD E DE CABO VERDE ?









 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ADIVINHA DO DIA
         
0 - Tem um processo em curso de investigação
1 - Negou coisas que o seu chefe disse
2 - Esteve muito ligado ao PSD
3 - Sabe fazer umas cantarolas
4 - Também sabe jogar golfe
5 - Desde há uns meses nunca mais se ouviu falar dele
De quem falamos ????
(...ver resposta abaixo ...)
Resposta:
- DIAS LOUREIRO!...
A viver actualmente à grande e à fartazana em Cabo Verde,saboreando umas mulatinhas de olhos verdes...
É o dono do maior Resort Turístico da Ilha do Sal...
( ... é aquela ilha, daquele país africano onde o BPN criou umas "sucursais" e um banco mais ou menos virtual, com que se faziam umas operações de lavagem e fugas ao fisco, etc. etc... )
PS: ALGUÉM O VÊ NA NOSSA IMPRENSA ? COMEM TODOS DA MESMA GAMELA... PQOP
O que nos leva a pensar tal esquecimento..?
Como vêem é fácil fazer esquecer um roubo
superior a mais de 4 mil milhões de euros,
quando se tem amigos...por todo o lado...
até em Belém!
    

quinta-feira, 7 de outubro de 2010



CLARA FERREIRA ALVES vs MÁRIO SOARES


"Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.



Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.



A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.



A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.



A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.



A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.



A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.



A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers"...



A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.



A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.



A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.



A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.



A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.



A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.



A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.



A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola).



A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).



A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.



A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.



A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da República.



A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.



A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os



mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.



A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.



A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer



convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.



A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.



A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.



A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.



A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na.... Fundação Mário Soares.



A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.



A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.



A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.



A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.



A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.



A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.



A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.



A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.



A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.



No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.



Vai.... e não volta mais."



Clara Ferreira Alves



Expresso

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ASSASSINATO DE AGRICULTORES "BOERS" NA ÁFRICA DO SUL...



Daffeu, Koos, 46, 2010-08-03, farmer/contractor at Medupi electricity plant, executed in ambush, farm Lith, outside Ellisras.
A Solidarity trade union spokesman and the SAPS have both confirmed Koos Daffeu, 46, an Ellisras farmer, building contractor,and Solidarity trade unionist, was shot dead execution style in an ambush, about 5km outside Ellisras. He was enroute to work in the morning when he was ambushed by a group of attackers who fired on the unarmed man and wounded him. The injured Afrikaner farmer chased away in his vehicle but crashed it 500 meters down the road. His attackers had followed him - and executed him. Initial reports do not indicate whether anything was “robbed’ and police said there was ‘no known motive’. Sapa also confirmed that the Ellisras/Lephalale farmer was killed in an ambush: reporting that the 46-year-old farmer wasenroute to his farm Lith at 5:45am Tuesday morning, quoting Limpopo police Lt.Col. Ronel Otto. "Preliminary investigations indicate that he was ambushed at a low water bridge on a dirt road. Several shots were fired at his vehicle from unknown suspects who were standing next to the road. Daffeu kept on driving but his vehicle overturned near a T-junction approximately 600m from the bridge," said Otto. Police believe that Daffeu was shot another five times after his vehicle overturned. He was found dead on the scene with bullet wounds to his upperbody. Five spent cartridges from a 9mm pistol were found on the scene. Additional spent cartridges were found near the bridge, where the first shooting happened. "The suspects are not known, but tracks on both crime scenes indicate that more than one suspect could be involved. It is believed that the suspects fled the scene in a vehicle," said Otto. Source Sapa /ts/gj Date : 03 Aug 2010 10:24 SAPA Story ID 3132396 CRIME-LEPHALALE:LEPHALALE FARMER KILLED IN AMBUSH

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O SANTO DUARTE LIMA...




Quinta-feira, Setembro 16, 2010

Separados à nascença?... Ou... Juntos em breve?
Alguns acharão que este "Separados à nascença" é mauzinho e até cruel.


São os mesmos que acham que o Duarte Lima é um santo.

O que é que eu hei-de dizer? Sim, é verdade que o Sôr Duarte Lima foi um dos fundadores da Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Mas será que isso faz dele um santo?

Este tipo é um pequeno milionário. Sendo um pequeno milionário, pode dar-se ao luxo de despender uma parte do seu tempo em obras de beneficência: é bonito, fica bem, leva palmadinhas nas costas e enche o ego!

Agora... como é que foi que ele ficou assim tão rico? Essa é que é a questão!

Não foi por acaso que, entre 1994 e 1996, o Independente fez uma série de capas sobre este senhor: ‘Casa Cheia’, ‘Obra-Lima’, ‘A Lista de Lima’, ‘Imposto de Lima’, ‘Lima 33’, ‘Aspilima’ e, last but not least, ‘Mentes Lima’ (como nos relembrou o CM a 29.Agosto).

Ainda segundo o CM: Lima desmente todas as suspeitas, mas suspende a liderança da bancada parlamentar e pede à Procuradoria-Geral da República que investigue a sua vida económica e fiscal. [...] O processo é arquivado em 1997. O Ministério Público não encontra matéria para o levar a julgamento, embora não explique a origem dos rendimentos de Duarte Lima.

O ‘Expresso’ divulga o que foi apurado no processo: entre 1986 e 1994, foram depositados mais de um milhão de contos (cerca de cinco milhões de euros) em contas bancárias de Duarte Lima, sendo que este declarou 180 mil contos (900 mil euros) para efeitos fiscais. Lima era titular de 35 contas em seu nome e de familiares ou amigos, que foram usadas para pagar bens. Mas não se apura qualquer crime. [...]

Duarte Lima chega a ter o desplante de declarar: "Ficou provado que o cidadão Duarte Lima não praticou nenhum acto, enquanto político, do qual tivesse qualquer benefício material ou até relevância no domínio económico-financeiro ou fiscal".

Na realidade o que aconteceu foi que não se conseguiu provar o contrário... enfim, é uma questão de semântica. E é este tipo que me querem enfiar como sendo uma "boa pessoa"?

Duarte Lima é, per se, a definição de "crime de enriquecimento ilícito" e é por estas histórias todas que eu, lamento, mas não estou cheinho de pena dele. Ponto final; parágrafo.

A seu favor, tem, apesar de tudo, o facto de - segundo o colega de bancada Ângelo Correia - ter chateado bastante o Soares, enquanto era deputado do PSD, o que já o faz subir uns pontos na minha consideração. Mas daí a ter alguma simpatia pelo homem... vai um grande passo!

Relativamente ao Caso Feteira. Aqui no Muito suave, não sabemos se Duarte Lima teve ou não alguma coisa a ver com o assassinato da Rosalina Ribeiro.

Até ver... o homem é inocente. Um dos pilares do nosso sistema judicial é a presunção da inocência. Esclarecidos?

Por outro lado, não há dúvida de que a versão que o Duarte Lima tem vindo a dar, aos bochechos, soa a uma "estória" muito mal contada.

É no mínimo muito estranho que um sujeito com um excelente percurso académico, e que é considerado um brilhante advogado, comece a ter lapsos de memória a partir do momento em que uma cliente sua é assassinada...

Por outro lado, e como disse e muito bem o Miguel Júdice, se os 6 milhões de euros não são honorários, então não são dele, e deve devolvê-los.

Assim sendo, é bom que responda como deve de ser às perguntas da Polícia Brasileira... senão...

Senão ainda é mesmo capaz de ter de compartilhar a cela com o Luis Militão!
Publicada por Pericles Pinto em 7:15 PM

domingo, 29 de agosto de 2010

DIÁLOGO ENTRE O GOVERNO E JESUS...


Diálogo entabulado:


GOVERNO: Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir os meus pecados.



Jesus: Está bem. Que tens feito?



GOVERNO: Depois de estes meus anos de governo, sem ter sido eleito, estou a deixar o povo arruinado e na miséria...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Traí o povo que me deu os seus votos!



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Economizei, para além dos limites, verbas de comissões que poderiam ser aplicadas na Saúde, na Educação, na Segurança Social, etc. etc., as quais foram encher os meus bolsos e de alguns boys do meu governo.



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Comprei carros topo de gama para os meus ministros, para os magistrados e outros tantos para muitos directores incompetentes da república ...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Protegi as roubalheiras do Delfin Neves, dos irmaõs Monteiro, do Carlos Tiny e tantos outros...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Pus à frente dos Ministérios autênticos alarves, que só fizeram burricadas



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Mancomunei-me com o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, com o Procurador Geral da República e outros tantos biltres de igual igualha, para que dessem cobertura às minhas manigâncias...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Meti-me naquela alhada da venda das acções da Enco, da Rosema, da compra do barco para o Príncipe, e em outras tantas que não vale a pena enumerar...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Dei apoio ao maior bandido da república e os maiores preguiçosos da república que só querem tachos e bons salários...



Jesus: Dê graças ao Pai!



GOVERNO: Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que Vós tendes para me dizer é: "Dê graças ao Pai"?



Jesus: Sim, agradece ao Pai por eu estar aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada, seu traidor, ladrão sem vergonha, mentiroso, golpista, corrupto, aproveitador!!!...Vai trabalhar, vagabundo!!!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

LUANDA DE LUXO...


Luanda de luxo

Desponta em Luanda uma nova sociedade angolana que, entre festas e champanhe, vive do petróleo, dos diamantes e de negócios multimilionários


FESTA. Há quem viva entre recepções oficiais nos jardins da Cidade Alta e galas no palácio oficial do Presidente.
Para trás ficam os que nada têm, num país em que a taxa de desemprego é de 80%.
Hoje há festa em Luanda. Hoje, um dia qualquer. Um bebé nasceu entre o lixo, próximo de um esgoto a céu aberto, alguém atirou uma lata de «gasosa» para um chão imundo, alguém lhe deu um pontapé, alguém a recolheu para vender no mercado da sobrevivência, alguém caiu de um prédio sem varanda, sem água, sem luz, cheio de nada, cheio de gente, construído em altura, como em extensão se construíram quilómetros de barracas instáveis e insalubres, chamados musseques. Todos no âmago desta Luanda, uma camisa-de-forças recheada de automóveis, quase tantos como os buracos das suas ruas. Esta Luanda encerra toda a Angola, encerrando-se da Angola que resta. A assimetria entre a capital e as províncias é enorme. E parece menor se comparada com as paralelas assimétricas que dividem os ricos inacreditavelmente ricos, os inacreditavelmente-novos-ricos e os pobres, ainda inacreditavelmente mais pobres, de Luanda. Hoje, alguém morreu de cólera, de paludismo, alguém arrasta feridas de guerra pela cidade, vende cigarros na rua, lava o corpo na lama, chora ausências de nutrição, procura comida na lixeira, foi assaltado por um miúdo, bebeu de mais, fumou de mais, abusou, foi abusado, encontrou mais uma jazida de diamantes, inaugurou mais uma torneira de petróleo. E alguém terá de abandonar o musseque com a família às costas, a fugir das águas da chuva, do polícia que lhe diz para parar, para pagar, «pentear», dar «gasosa», a correr de encontro à fome que já tinha, nos dias pesados do calor, sem mais nada que isso, só uma estranha alegria que faz o angolano sempre sorrir. «Estamos sempre a subir». Tão certo como o contrário.

Nessa noite, cansada de trabalhar, cansada porque não tem trabalho, sem coragem para levantar-se entre os despojos do seu caos, essa Luanda estava incapaz de comparecer ao evento. Fazia anos - não seria elegante dizer quantos - Isabel dos Santos, primogénita do Presidente José Eduardo dos Santos, que escolheu o Miami, um bar da moda na ilha de Luanda, do qual é sócia, para celebrar com coisa de setecentos amigos chegados. Todos os convidados, escrutinados por um pelotão de seguranças, deviam vestir de branco. Abaixo do bar, numa enorme tenda sobre a areia da praia, seria servido o jantar. Ao lado, separado por um passadiço, brilhava a jóia da coroa, o bolo de anos, num altar envolto em arranjos florais. Por trás, fogo de artifício para a primeira fatia do bolo. Um grupo de «capoeira» articulava-se onde podia. Seguranças ofereciam olhares atentos, absolutamente convencidos do seu estado incógnito. Os convidados sacudiam o protocolo. «Boa party», dizia o novo ao velho, olhos à deriva. «Estas damas não são do teu campeonato», advertiu o «cota».

Isabel chegou dentro de um vestido em fundo branco, com estampado exclusivo de flores magenta e rosa - evidente como uma piscina olímpica no deserto - com Sindika Dokolo, o marido, filho de um banqueiro congolês, herdeiro prematuro da condição de milionário. Em séquito, abriram alas vagarosamente, consentindo que os desfrutassem. Três amigas aproximavam-se a grande velocidade, instáveis em salto alto, voando para um abraço cúmplice. «Huammm!!!» Beijo na bochecha da filha do Presidente. «Parabéns, querida! O teu vestido é lindo. Estás boa?» Tudo indicava que sim. «Ainda bem que vieste», disse Isabel. «Ya. Como é que eu ia faltar?!», declarou a amiga. As outras duas, de sorriso aberto, espreitavam com os queixos em posição oftalmológica nos seus ombros. Que desculpassem, Isabel tinha afazeres protocolares.

Depois de um jantar bem regado, com interrupções fotográficas para a «Caras» angolana, decorria animadíssima a noite. Ocasião para iniciar a travessia para o bolo. Champanhe ao alto à saúde de Isabel, uma das empresárias mais poderosas de África, movendo-se em áreas multimilionárias como o petróleo ou os diamantes. Na última visita a Angola, o primeiro-ministro José Sócrates elogiou o seu empreendedorismo, endereçando-lhe convite para ministrar em Lisboa uma conferência sobre dinamismo empresarial. Talvez fosse aí o momento para explorar a contradição destes números: crescimento da economia angolana ao ano - 18 por cento; taxa de desemprego - 80 por cento. Ali, não era de certeza. Explodira alegria e fogo de artifício. O bolo de aniversário tinha agora um cenário de chuva brilhante, que iluminava o mar e os guardas que no pontão embalavam metralhadoras kalashnikovs.

Descera a madrugada em arromba. Os mais idosos começavam a desistir. Entravam outros, «party-people», «subjet-set» generalistas, a arejar as narinas com leques coloridos, envergando óculos panorâmicos, próprios para o amanhecer na pista. Excelente média de empresário por metro quadrado. O Mister África 2007, que agora chegava, cruzava-se com um deputado, de saída. A sociedade emergente desfilava, celebrando-se. O Miami era agora uma mini-Ibiza. O balcão do bar segurava um amontoado de gente, escorriam suores na pista, corpos apertavam-se, soltava-se África. Com a luz da manhã, os resistentes abandonaram.

À tarde, na esplanada de um restaurante chinês, na ilha de Luanda, hoje mais uma península, a cidade aparecia de novo deslumbrante, a coberto da distância, só interrompida por barcos de pesca rudimentares ou pelos iates que balouçavam ancorados. Câmara, luzes, acção: «Incrível! Como é que pode?», frase da Melhor Actriz angolana de telenovelas 2006, Tânia Bwity. Decorria a gravação da próxima telenovela da Televisão Pública de Angola, de título «Crime e Punição» - nada de Dostoievski -, sob direcção e argumento de Aloísio Filho, brasileiro, contente por ali estar, a bordo de um carro-digital com um estúdio móvel do mais moderno que é possível. «Incrível! Como é que pode?» Take 2. Os artistas, diz Tânia, são em muitos sentidos o espelho convexo da Angola que se mostra ao mundo, e ópio para os 12 milhões no anonimato, que usa quilómetros de puxadas de fios eléctricos só para os ver. «Incrível! Como é que pode?» Take 3. A avaliar pelo cenário, nada de errado.
A luz do dia começou a esconder-se. Do outro lado, Luanda adquiria brilho, camuflada sob as luzes de uma urbanidade que não tem. Esconde tantos segredos esta cidade, tantas singularidades, um fosso social que determina tudo ou nada, onde bolina uma classe média tímida, em boa parte expatriados ao serviço de multinacionais. Dizia alguém à Rádio Nacional sobre o problema dos buracos, que entopem o que está sobrelotado: «Como resolver o problema? Comprando um jipe.» Faz isto tanto sentido como a insegurança ser um excelente negócio para quem vende a segurança. Ou como estradas tão más entre províncias resultam num enorme estímulo para as companhias de aviação privadas. Angola está em bruto, como um diamante, mas não sofre de ingenuidade.

De modo que se torna difícil massificar as modas internacionais, enquanto na rua há miúdos a coçar os piolhos, ou democratizar o luxo num universo transversal que habita condomínios de pobreza. Luanda é uma festa de crianças onde poucos têm altura para chegar à caixa das bolachas. É, portanto, o que é. Mas é também o inverso. Sol e alegria, desprendimento, ruído, vida vivida rápido, «ya» e «tásse bem». O ritmo vagaroso é apressado. A sua pressa tem muito tempo. O tempo tem relógios à venda, a bom preço nos zungueiros (vendedores de rua), directamente de um retalhista da R.D. do Congo. Que «take» reservará o futuro?

Se for da moda angolana, ao fundo está um sorriso. Os estilistas de Luanda, em processo de internacionalização, são como uma S.A. que se exporta, importando tecidos para as suas criações. Há tradicionalistas, retro-vanguarda, corte clássico, puristas, tribalistas, neoliberais, esquerda «fashion», os que estudaram Gestão em Lisboa, outros advocacia em Londres, uns que tiveram educação nos EUA, outros ali mesmo. Todos tomaram novo curso neste sector específico do universo amplo da futilidade. E há Shunnoz Tião, transcendência, antigo estudante de Psicologia, autoproclamado inventor da Pensologia, segundo o autor, uma espécie de corrente intelectual, com artes de igreja alternativa. «Não somos nada», diz Tião. «Não somos carne», diz Tião. Tião, contudo, desenha roupas para a carne que as pode comprar, vive da carne onde passeiam os exemplares com a sua assinatura. Com Tekassala, parceiro de ateliê, foram os Estilistas do Ano em Angola. Hoje, para encontrá-los é preciso viajar para as grandes capitais europeias, nas teias da globalização. O mesmo aconteceu com Rucka Santos. A sua loja, UNYKA, vende a exclusividade que o dinheiro pode comprar. Rucka organizou recentemente o espectáculo de Missy Elliot, embaixadora multimilionária do «rap» americano, que veio a Luanda ver como Angola é pobre entre o aeroporto e a sala de espectáculos. «Ela ficou muito impressionada com as mulheres com a fruta à cabeça», diz Rucka.

«O mercado é reduzido, mas abastado», garantem. Tanto vai ao cabeleireiro a Paris, como lhe pode apetecer comprar-lhes uma colecção inteira e deixar o troco. Na «chaise longue» social, essa Luanda é como se fosse a capital do paraíso, pequeníssima, tão real como a outra, imensa e submissa, atada de pés e mãos como um gigante em Liliput. A sobrevoar a cidade num helicóptero particular, em direcção ao iate, na travessia para uma mansão, nem se notam as evidências. Os grandes problemas tornam-se pequenos, minúsculos, ínfimos. E desaparecem, voando para longe na nuvem doce de um Cohiba à brisa da utopia.

Vive em Luanda uma cidade cor-de-rosa, de festas, brindes à saúde dela própria, em pose para a «Caras», por acaso propriedade de Tchizé dos Santos, filha do Presidente. O angolano tem natureza vaidosa, gosta de exibir. A «Caras» dá os «high-lights» de tudo a quem nada tem. Os luxos, as recepções oficiais nos jardins da Cidade Alta, no palácio oficial do Presidente, as galas, as festas no Mussulo, recanto paradisíaco de Luanda Sul, navegando para lá nos seus iates, trajando lantejoulas e «smokings», com vista para uma cidade feroz, nas ruas de outra realidade.

Não seria por isso que Luís «Dufa» Rasgado, destacado empresário de Benguela, com vínculo ao MPLA, deixaria de assinalar o seu 60.º aniversário. A sociedade das aparências - ou das evidências - celebrava mais uma noite. Dizia no convite para se usar indumentária adequada, as melhores jóias, um «je ne sais quoi» de qualquer coisa, fosse o convidado pele de lobo em cordeiro ou exactamente o contrário. Fosse como fosse, ao entrar deixaram para trás uma rua cheia de guardas. E estes deixaram para trás as barracas e os milhões que nelas habitam, que deixaram para trás a província, as origens, longe, em sítios onde hoje só moram os velhos e a incapacidade de voltar. Para trás, musseque e pobreza. Para a frente, acepipes.

Gin-tónico, talvez? Whiskie irlandês com duas pedras de gelo purificado? Uma cervejinha importada a estalar? Salgadinho? O aniversariante, de «smoking» branco, da mesma cor do seu sorriso, estava à porta do Endiama, uma casa colonial de luxo no bairro de Miramar, onde fica a residência não-oficial do Presidente, assim como a «Casa Branca», que foi morada de Jonas Savimbi, líder defunto da UNITA. Abraço, beijo, agradecimentos pela comparência. «O trânsito está um inferno», atirou uma convidada, acertando a traseira do vestido, por onde escapava um pedaço de roupa interior. «Não se pode», devolveu outra, irrepreensível em corte clássico sobre camisa de folhos, penteado de fixação improvável.

Muito difícil o trânsito na cidade. Se chove, pior. Os assaltos também não ajudam. Luanda foi desenhada para 500 mil pessoas. Tem hoje mais de cinco milhões. Nada flui. Só os mil esquemas que a rua oferece. Aliás, vende. Nada é de graça. Tudo se paga. Tudo falta. Tudo se arranja. Só os limitados conhecem como são duros os limites. E guardam isso para eles, como se guardassem um segredo. Os que navegam na zona franca do «cash-flow» saboreiam esta nova Angola que superou o colonialismo português, mas não o arrumou, que saiu de uma longa guerra civil, mas não sarou todas as feridas, que tem abundância de petróleo e diamantes e transborda pobreza a cada rua. E transborda riqueza, como certa roupa interior num vestido apertado.

É a Angola dos descendentes da ascendência, ínfima minoria. Alto negócio, carro de luxo, charuto, helicóptero, iate e champanhe, apartamento na cidade e casa no campo, da política de relacionamentos, do apetite sôfrego das economias internacionais. Crescem em Luanda prédios moderníssimos, esguios por questões de propriedade privada e valor de metro quadrado numa das cidades mais caras do mundo. Mas os passeios e as estradas em redor são feitos de buracos públicos. As chinelas havaianas que nelas passeiam - baptizadas «facilitas» -, tornaram-se mito, calçaram todos os pés, foram augúrio de modernidade. Mas os pés continuam sujos. E nada podem, caso se cruzem na rua com os pneus de um jipe topo de gama. O trânsito estava um inferno? Provável.
Os convidados integravam-se, escorriam pela cerimónia, mais descontraídos, segurando copos, descrevendo círculos. Uma bola gigante multimédia assinalava o evento: «Parabéns Dufa». Perto das mesas alongava-se um «buffet». Carnes, peixes, mariscos, frios, quentes, dentro de enormes caixas de cobre com tampa deslizante, para manter à temperatura exacta a comida. O vinho tinto devia estar a 16 graus. Para o Moët & Chandon, que começava a jorrar, o calor era inimigo da perfeição. Lá fora, dentro da enorme panela ao lume chamada Luanda, nas barracas onde não existe frigorífico e os escassos alimentos se conservam em sal, a Cuca, cerveja local, também sofre aquecimento prematuro. Tantas coisas dividem esse mundo deste, só mesmo imponderáveis os podiam unir num problema comum, sublinhando a diferença que os separa: uns incomodam-se porque não conseguem ter tudo. Outros sofrem porque só conseguem ter nada.

Na pista, meninas com traje de princesinhas rodopiavam alegremente. Por trás do palco, um desfile de doces e uma colecção de frutos. Ao lado, outra de frutos secos. Um conviva mais animado, que sabia do que falava em matéria de fruta seca, pegou num exemplar e declarou: «Este é bom para a virilidade», olhar malandro. «É... hermafrodita». Adiante. Repasto, sobremesa, mais brindes, discursos, mais champanhe, digestivos, mais champanhe e mais champanhe, champanhe para o momento da noite: Dufa dirigiu-se ao centro da pista, para soprar as velas. Seguiram-se horas de baile, comida, bebida, alegria.

Só a chuva deteve a festa, já de madrugada. De madrugada, o trânsito já não é um inferno. O inferno dorme a essa hora. Mas a chuva vai acordá-lo em sobressalto, despertando a Angola que não vai à «vernissage» e ao beberete, não tem preocupações com os «down jones» e o preço do barril de crude, não bebe conhaque em balão aquecido, não tem um todo-o-terreno Porsche e conta «off-shore», nem é servida em bandejas de prata. Essa Luanda, desenraizada, agoniza em contrastes. E sorri. E, sorrindo, é a Angola perdedora, neste jogo de subserviências. Tem a Babilónia debaixo dos pés, mas não encontra o caminho no meio do lixo e das barracas, a tropeçar no vácuo, a cair em nada. Se escavar um pouco do seu solo, é provável que encontre petróleo ou diamantes. A escavar no seu musseque, só encontra musseque.


Reportagem de Luís Pedro Cabral (texto)
e Sandra Rocha/Kameraphoto (fotografias), em Luanda

sábado, 14 de agosto de 2010

POVO IMBECILIZADO...


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,

fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,

aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,

sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,

pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;

um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;

um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,

e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que

um lampejo misterioso da alma nacional,

reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.


Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,

não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,

sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,

descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,

capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,

da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.


Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;

este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,

tornado absoluto pela abdicação unânime do País.


A justiça ao arbítrio da Política,

torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.


Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,

incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,

iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,

e não se malgando e fundindo, apesar disso,

pela razão que alguém deu no parlamento,

de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, 1896.

sábado, 24 de julho de 2010

REALISMO DA RAÇA HUMANA...

Race realist Jared Taylor declares the "civil rights struggle was won long ago"

July 20, 8:05
Jamie Hines, Civil Rights Examiner


Jared Taylor (Right) and Jesse Jackson at the National Press Club, Washington DC, March 18, 2010


Jared Taylor, current editor of the American Renaissance, denies the term “white nationalist” and explains why he is not a “white supremacist.” But, what this established journalist claims, is that he is a “race realist.” Taylor’s views have become an important piece of the race relations puzzle, and can often be found in studies, essays, newspapers (including the Washington Post) and books. Taylor has been called everything from a racist to a “true paragon of tolerance.” He takes a few moments to discuss with Jamie Hines what is a “race realist,” why there is no need for the civil rights battle, and what he thinks of President Barack Obama.

JH: I’ve read that you describe yourself as a “race realist.” What is a “race realist?”

JT: Race realism is rejection of the agreeable fantasies about race that have become orthodoxy since the 1960s. First, it is obvious that most people prefer the company of others of their own race. Forced integration therefore causes tension and resentment.

Second, race is an important element in individual and group identity, which means it is impossible to build a society in which race does not matter.

Third, people of different races build different societies. Blacks—wherever they are found in large numbers—establish communities with certain characteristics, and whites and others do the same.

Fourth, the combination of the first three factors means that racial diversity is a source of constant conflict. This is blindingly obvious, yet one of the requirements of respectability in this country is to pretend—and to repeat loudly at every opportunity—that diversity is a strength.

Fifth, the evidence is overwhelming that there is a substantial genetic contribution to well-established racial differences in average IQ. North East Asians living in America have higher incomes, better test scores, and more education than whites because they are, on average, smarter. Whites are smarter than Hispanics, who are smarter than blacks. It is vital to recognize this because otherwise “society” (meaning whites) is blamed for the failures of blacks and Hispanics.

Finally, race realism recognizes that whites have legitimate group interests just like everyone else.


JH: What are the legitimate group interests of whites?

JT: It is vital to eliminate the stark racial double standard that denies whites even have legitimate interests as a group. White pride or racial consciousness is considered “bigotry” or “hatred,” while any other kind of racial consciousness is considered to be a healthy form of ethnic self-esteem. This means every group in the country—except whites—is constantly pushing its collective interests, while whites are not allowed even to have interests as a group, much less work for them.

Some of the interests of whites are obvious. The first is not to be reduced to a minority. Most whites don’t want this but they dare not say so for fear of being accused of “hate.” Hispanics, on the other hand, are constantly rejoicing in their increased numbers and influence, and it is considered natural for them to look forward to eventually become a majority. Their gain is our loss, so why are they allowed to be happy about their gain but we are not allowed to resist our loss?

Whites have every right to prefer the kind of society that they create and to resist demographic shifts that are already changing their country in profound ways. Jews have a right to a Jewish state, and they keep it Jewish through selective immigration. Japanese have a right to a Japanese state and they keep it that way through restrictive immigration. Whites also, whether in North America or Europe, have the right to live in nations that reflect their culture and heritage.

Second, what is known as “affirmative action” is really discrimination against whites. If the kinds of preferences shown to blacks or Hispanics were shown to whites it would be a nation scandal, but because the victims are whites (and sometimes Asians) it is of no consequence. Whites must work to eliminate this while it is still possible to do so. When non-whites become majorities, they are likely to push for even more extensive racial preferences than the ones they enjoy today.


JH: Do you consider yourself a White Nationalist and/or a White Supremacist? Why or Why not?

JT: No. I don’t know what the term white nationalist is supposed to mean. White supremacists presumably want to rule other races, and race realists have no such desire. I believe people of every race should be free to pursue their own destinies, and this is impossible in societies in which they become minorities.

It should not be necessary to add that a concern for one’s own interests implies no hostility to others. Race realists understand that people of all races have the same rights: to preserve their culture and identity against any force that would dilute or replace it. One’s race is one’s extended family. Putting the interests of family before the interests of strangers is not hostility to strangers. One can become good friends with strangers but family comes first.


JH: After doing some research, I’ve found that your parents were “conventional liberals” who were missionaries in Japan. At what point, and why, did your views shift from what you seen at a younger age?

JT: I, too, was a conventional liberal until I was in my 30s. I preferred being a liberal. Liberals are happy to consider themselves morally superior to conservatives (and certainly to anyone who could be called a “racist,” whatever that means). Also, liberalism is the driving, majority ethos of the United States, and it is more comfortable to agree with the majority. I clung desperately to liberalism. It was the study of history and economics as well as extensive travel in Europe and Africa that finally ground away my liberal illusions.


JH: How do you feel about the election of the first black President?

JT: It was bound to happen eventually, given the collapse of the white majority. Until 1965, we had an immigration policy designed to keep the country majority white. Since that time, the white percentage has declined from about 88 percent to perhaps 62 percent. Do not forget: 55 percent of whites voted for Mr. Obama’s opponent. Twenty years ago, any candidate who got 55 percent of the white vote became president. Now, a majority of whites can vote for a candidate but his opponent may win. In this sense, because of demographic change, you could say that whites did not get the president they wanted. Why should whites encourage that kind of change?

As for Mr. Obama, he encourages the population shifts that are displacing whites. He has sued a state that simply wants to enforce the duly established immigration laws that the federal government refuses to enforce. He wants to give amnesty to 12 million illegal immigrants, most of whom are non-white. In these respects, he is probably not much different from his main Democratic opponent, Hillary Clinton. However, even she would not have ordered the Justice Department to drop its voter-intimidation case against the New Black Panthers. This sort of thing is alienating whites.


JH: Describe the current state of race relations in America.

JT: Race is, and always will be, a serious social fault line in this country. Relative peace is maintained because whites tolerate “affirmative action” and massive non-white immigration. They do this because they are browbeaten and bamboozled into thinking it is wrong for whites to act in their own interests. This will not always be the case, and race relations will get worse as more and more whites begin to resist dispossession.


JH: What are your thoughts about people who say, “race doesn’t matter?”

JT: They are fools. Race obviously matters. Ninety percent of the churches in the United States are at least 80 percent one race. Is that an accident? Residential segregation is not much different from patterns in the 1950s. Why is that? The NAACP, the Urban League, the Congressional Black Congress, the National Council of La Raza, the League of United Latin American Citizens (LULAC), and literally thousands of other groups and associations are based deliberately and specifically on race. Try telling their members race doesn’t matter.

It is almost exclusively white people who say race doesn’t matter, and this is because they are the only people who are required at least to pretend that it doesn’t matter. This, in turn, is because they are not allowed to have explicit racial interests of their own, and must deliberately close their eyes to the racial chauvinism of others lest they acknowledge this anti-white double standard.


JH: Do you believe that there is a need to fight for civil rights in America?

JT: What do you mean by “civil rights”? People of all races have the same legal rights in the United States, so the “civil rights” struggle was won long ago. Many blacks and Hispanics seem to think racial preferences for themselves are “civil rights” but they are actually a power grab at the expense of whites.

domingo, 4 de julho de 2010

O PROBLEMA DA NATALIDADE...


In July 1989 the chairman of the Council for Population Development, Professor J P de Lange, claimed that population growth was South Africa’s ‘ticking time bomb’.

He said that the country had one of the highest population growth rates in the world, and that numbers were doubling every 30 years. Professor De Lange pointed out that in rural areas and in the homelands, African women still had an average of more than six children.

At its current growth rate South Africa would within two decades find itself in a dilemma where its resources and socio-economic capabilities would be insufficient for its population, he said. ‘This will give rise to total social disintegration, unemployment, poverty and misery which will become unmanageable, even in the best of constitutional dispensations. (The Natal Mercury: 13 July 1989, 22 July 1989)

Professor De Lange believed that such high population growth could be halted only if the PDP managed to reduce the birth rate to 2,1 children per woman by the year 2010
[SA Inst. of Race Relations Report, 1989-90 That was before the ANC decided to give their voters and taxpayers the big middle finger, by allowing an additional 6 - 11 million legal and illegal immigrants to aggravate South Africa's social disintegration, unemployment, poverty and misery time-bomb...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O CONSENTIMENTO DOS GOVERNADOS...

Consent of the Governed?
By Robert Higgs on Jun 1, 2010 in Civil Society, Liberty, Morality, Personal Liberty, Philosophy, Power, Surveillance, Taxation, The State

What gives some people the right to rule others? At least since John Locke’s time, the most common and seemingly compelling answer has been “the consent of the governed.” When the North American revolutionaries set out to justify their secession from the British Empire, they declared, among other things: “Governments are instituted among Men, deriving their just Powers from the Consent of the Governed.” This sounds good, especially if one doesn’t think about it very hard or very long, but the harder and longer one thinks about it, the more problematic it becomes.

One question after another comes to mind. Must every person consent? If not, how many must, and what options do those who do not consent have? What form must the consent take ― verbal, written, explicit, implicit? If implicit, how is it to be registered? Given that the composition of society is constantly changing, owing to births, deaths, and international migration, how often must the rulers confirm that they retain the consent of the governed? And so on and on. Political legitimacy, it would appear, presents a multitude of difficulties when we move from the realm of theoretical abstraction to that of practical realization.

I raise this question because in regard to the so-called social contract, I have often had occasion to protest that I haven’t even seen the contract, much less been asked to consent to it. A valid contract requires voluntary offer, acceptance, and consideration. I’ve never received an offer from my rulers, so I certainly have not accepted one; and rather than consideration, I have received nothing but contempt from the rulers, who, notwithstanding the absence of any agreement, have indubitably threatened me with grave harm in the event that I fail to comply with their edicts. What monumental effrontery these people exhibit! What gives them the right to rob me and push me around? It certainly is not my desire to be a sheep for them to shear or slaughter as they deem expedient for the attainment of their own ends.

Moreover, when we flesh out the idea of “consent of the governed” in realistic detail, the whole notion quickly becomes utterly preposterous. Just consider how it would work. A would-be ruler approaches you and offers a contract for your approval. Here, says he, is the deal.

I, the party of the first part (“the ruler”), promise:

(1) To stipulate how much of your money you will hand over to me, as well as how, when, and where the transfer will be made. You will have no effective say in the matter, aside from pleading for my mercy, and if you should fail to comply, my agents will punish you with fines, imprisonment, and (in the event of your persistent resistance) death.

(2) To make thousands upon thousands of rules for you to obey without question, again on pain of punishment by my agents. You will have no effective say in determining the content of these rules, which will be so numerous, complex, and in many cases beyond comprehension that no human being could conceivably know about more than a handful of them, much less their specific character, yet if you should fail to comply with any of them, I will feel free to punish you to the extent of a law made my me and my confederates.

(3) To provide for your use, on terms stipulated by me and my agents, so-called public goods and services. Although you may actually place some value on a few of these goods and services, most will have little or no value to you, and some you will find utterly abhorrent, and in no event will you as an individual have any effective say over the goods and services I provide, notwithstanding any economist’s cock-and-bull story to the effect that you “demand” all this stuff and value it at whatever amount of money I choose to expend for its provision.

(4) In the event of a dispute between us, judges beholden to me for their appointment and salaries will decide how to settle the dispute. You can expect to lose in these settlements, if your case is heard at all.

In exchange for the foregoing government “benefits,” you, the party of the second part (“the subject”), promise:

(5) To shut up, make no waves, obey all orders issued by the ruler and his agents, kowtow to them as if they were important, honorable people, and when they say “jump,” ask only “how high?”

Such a deal! Can we really imagine that any sane person would consent to it?

Yet the foregoing description of the true social contract into which individuals are said to have entered is much too abstract to capture the raw realities of being governed. In enumerating the actual details, no one has ever surpassed Pierre-Joseph Proudhon, who wrote:

To be GOVERNED is to be kept in sight, inspected, spied upon, directed, law-driven, numbered, enrolled, indoctrinated, preached at, controlled, estimated, valued, censured, commanded, by creatures who have neither the right, nor the wisdom, nor the virtue to do so. To be GOVERNED is to be at every operation, at every transaction, noted, registered, enrolled, taxed, stamped, measured, numbered, assessed, licensed, authorized, admonished, forbidden, reformed, corrected, punished. It is, under pretext of public utility, and in the name of the general interest, to be placed under contribution, trained, ransomed, exploited, monopolized, extorted, squeezed, mystified, robbed; then, at the slightest resistance, the first word of complaint, to be repressed, fined, despised, harassed, tracked, abused, clubbed, disarmed, choked, imprisoned, judged, condemned, shot, deported, sacrificed, sold, betrayed; and, to crown all, mocked, ridiculed, outraged, dishonored. That is government; that is its justice; that is its morality. (P.-J. Proudhon, General Idea of the Revolution in the Nineteenth Century, trans. John Beverley Robinson. London: Freedom Press, 1923, p. 294)

Nowadays, of course, we would have to supplement Proudhon’s admirably precise account by noting that our being governed also entails our being electronically monitored, tracked by orbiting satellites, tased more or less at random, and invaded in our premises by SWAT teams of police, often under the pretext of their overriding our natural right to decide what substances we will ingest, inject, or inhale into what used to be known as “our own bodies.”

So, to return to the question of political legitimacy as determined by the consent of the governed, it appears upon sober reflection that the whole idea is as fanciful as the unicorn. No one in his right mind, save perhaps an incurable masochist, would voluntarily consent to be treated as governments actually treat their subjects.

Nevertheless, very few of us in this country at present are actively engaged in armed rebellion against our rulers. And it is precisely this absence of outright violent revolt that, strange to say, some commentators take as evidence of our consent to the outrageous manner in which the government treats us. Grudging, prudential acquiescence, however, is not the same thing as consent, especially when the people acquiesce, as I do, only in simmering, indignant resignation.

For the record, I can state in complete candor that I do not approve of the manner in which I am being treated by the liars, thieves, and murderers who style themselves the Government of the United States of America or by those who constitute the tyrannical pyramid of state, local, and hybrid governments with which this country is massively infested. My sincere wish is that all of these individuals would, for once in their despicable lives, do the honorable thing. In this regard, I suggest that they give serious consideration to seppuku. Whether they employ a sharp sword or a dull one, I care not, so long as they carry the act to a successful completion.

Addendum on “love it or leave it”: Whenever I write along the foregoing lines, I always receive messages from Neanderthals who, imagining that I “hate America,” demand that I get the hell out of this country and go back to wherever I came from. Such reactions evince not only bad manners, but a fundamental misunderstanding of my grievance.

I most emphatically do not hate America. I was not born in some foreign despotism, but in a domestic one known as Oklahoma, which I understand to be the very heart and soul of this country so far as culture and refinement are concerned. Moreover, for what it is worth, some of my ancestors had been living in North America for centuries before a handful of ragged, starving white men washed ashore on this continent, planted their flag, and claimed all the land they could see and a great deal they could not see on behalf of some sorry-ass European monarch. What chutzpah! I yield to no one in my affection for the Statue of Liberty, the Rocky Mountains, and the amber waves of grain, not to mention the celebrated jumping frog of Calaveras County. So when I am invited to get out of the country, I feel like someone living in a town taken over by the James Gang who has been told that if he doesn’t like being robbed and bullied by uninvited thugs, he should move to another town. To me, it seems much more fitting that the criminals get out.