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sábado, 7 de junho de 2014

A RIQUEZA DE ANGOLA...

Petróleo de Angola sustentou Santos no poder e corrupção, em vez de combater pobreza – Financial Times

Para o Financial Times, Angola é um exemplo dos limites à atual narrativa sobre a “ascensão de África” na cena económica internacional. Numa análise que merece grande destaque na edição de hoje, o diário económico de referência aponta como limites a dependência das receitas do petróleo, que têm servido sobretudo para sustentar o poder de José Eduardo dos Santos e a corrupção, em vez de aliviar a pobreza.
Os jornalistas Andrew England e Javier Blas afirmam que Angola é hoje exemplo de um país a debater-se com a “maldição dos recursos”. “Em vez de criar prosperidade universal, o petróleo ajudou a sustentar o segundo presidente há mais tempo no poder em África e alimentou a corrupção, que mina o desenvolvimento económico”.
O jornal refere ainda as “abundantes alegações de corrupção e favorecimento que enriqueceram elementos da elite angolana, incluindo membros da família dos Santos”. A sua filha Isabel dos Santos, realça, é a mulher mais rica do país.
O filho José Filomeno dos Santos, que aos 36 anos gere o fundo soberano de 5 mil milhões de dólares do país, afirma ao jornal que é preciso “paciência”, para que a mudança para melhores condições de vida seja “gradual”, um “processo de aprendizagem onde se fazem experiências”.
As críticas à corrupção estão por detrás dos protestos que abalaram Luanda desde 2011, e que se vêm repetindo regularmente, mais recentemente no passado dia 27 de maio. Os manifestantes exigem também melhores condições de vida, perante o visível enriquecimento das elites do país.
O crescimento económico tem acelerado, acima de 10 por cento ao ano na última década. O sector petrolífero demonstra entusiasmo com os trabalhos em curso no pré-sal, no off-shore da bacia do Kwanza, onde têm sido feitas descobertas de petróleo. A esperança é que estas tenham as dimensões das encontradas do outro lado do Atlântico, no Brasil.


A questão em aberto é se a descoberta de mais reservas petrolíferas vai ajudar os 20 milhões de angolanos, até porque a história recente não o comprova. “Os petrodólares impulsionaram o crescimento económico, mas muita da riqueza continua concentrada num círculo reduzido de plutocratas”. E mais de três quartos da população do país continua na pobreza

quinta-feira, 5 de junho de 2014

MUDARAM O NOME DO TC - AGORA CHAMA-SE TC ( TRIBUNAL COMUNISTA )

Poder-se-á manter a sigla, mas o nome tem de mudar para "TRIBUNAL COMUNISTA".
Estes pseudo omnipotentes, julgam-se isso mesmo. Aliás, todos os tribunais estão a extravasar as suas funções e o governo, impávido e sereno, acata as suas ordens.
Parece-me que quem (des) governa o País agora, sãos os tribunais, desde o TC ( Tribunal Comunista) até ao limite dos Julgados de Paz. O governo determina um fecho desta ou daquela repartição; deste ou daquele tribunal; desta ou daquela junta de freguesia, etc., e os tribunais dizem que não senhor, não podem fechar !! Afinal quem manda neste País ? O cidadão não elegeu os Juízes para passarem por cima de quem governa e que foram legitimamente eleitos. Mas o culpado é o governo. Eu, se fosse 1º Ministro, simplesmente ignorava as decisões dos tribunais, com base no fundamento de que não há dinheiro para sustentar a máquina MONSTRUOSA do Estado, onde estes senhores juízes estão incluídos. Aliás eles julgam estes casos em causa própria, pois também são afetados pelos cortes e isso eles não querem, alegando o princípio da igualdade. Mas essa igualdade é entre os FP, por que o setor privado está muito aquém dessa igualdade com salários, reformas, assistência médica, emprego para toda a vida, privilégios e mordomias, etc..
Custa-me ver estes "parasitas" de comentadores políticos e ex-governantes ao jogo de semântica, cuja finalidade é apenas iludir os cidadãos para caçar votos e irem para o "PODER", para enriquecerem ilicitamente... 

O governo deve entregar o "COFRE" do Estado ao TC  ( Tribunal Comunista ) e os Júizes que paguem as contas... Ou então que passem o governo para o Seguro, que ele resolve o problema...

terça-feira, 3 de junho de 2014

O GIGANTESCO SAQUEIO DE UM PAÍS


Durante os últimos 25 anos, Portugal recebeu da UE 82 mil milhões de euros.
Na realidade só poucos milhares de portugueses é que açambarcaram este dinheiro, prejudicando todos os outros. A alta finança mancomunada com o poder político "comeram" essa massa toda. Como?
1. - Nos sobre-custos das auto-estradas e outras obras públicas (as famigeradas PPP);...
2. - Nas múltiplas fraudes no sistema de saúde;
3. - Nas acções de formação profissional falsas (desde as tipo Tecnoforma de Passos Coelho e Companhia até às da UGT e outros organismos) que só existiram no papel;
4.- Nos subsídios para a agricultura que só serviram para comprar Mercedes, BMW e veículos todo-o-terreno de luxo;
5.- Nas obras inúteis das autarquias feitas para enriquecer os empreiteiros que apoiam as campanhas eleitorais dos partidos de poder;
6.- Nos concursos viciados para fornecimento aos organismos públicos (desde parafusos a submarinos);
7.- Nas vendas fraudulentas de propriedades e bens do estado e de empresas públicas a interesses privados (sempre aos amigos do poder);
8.- Nos apoios a empresários e jovens empresários que foram parar directamente a offshores e que não criaram empregos nenhuns nem riqueza nenhuma;
9.- Em milhares outros pequenos e grandes esquemas usados para desviar o dinheiro do orçamento de Estado para interesses privados...
Essa gente responsável por este gigantesco saque faz parte do Povo, mas não é o Povo...
Nesta desgraçada história, o Povo só tem a culpa de se deixar comer porque não se sabe organizar para zelar pelos seus interesses e impedir estas máfias de roubar Portugal impunemente...
Zé-António Pimenta de França